A primeira conferência internacional sobre Covid Longo e a sua relação com doenças como a Encefalomielite Miálgica (EM) e o Síndrome de Fadiga Crónica (SFC) realiza-se entre 3 e 4 de abril, na FLAD, em Lisboa.
Esta conferência está a ser organizada pelos Professores Jaime Branco, reumatologista, António Vaz Carneiro, especialista em Medicina Interna, e Joan Serra Hoffman, PhD e co-fundadora do grupo Aliança Millions Missing. Em conjunto com a Associação MYOS, têm como objetivo tornar a sua condição visível. Em Lisboa estarão médicos, investigadores de universidades de topo, como Harvard, Cornell, Columbia, Yale (EUA), Londres (Reino Unido), UF São Paulo (Brasil), Uppsala (Suécia), Varsóvia (Polónia), Charité (Alemanha), Porto e Lisboa, assim como o norte-americano Centers for Disease Control and Prevention (CDC). A conferência abordará estas doenças do ponto de vista da sua prevalência, carga clínica, consumo de recursos em saúde, os resultados da investigação biomédica (básica e clínica, epidemiológica), assim como as políticas públicas e o ativismo no domínio da saúde.
Nos pós-covid, um número crescente de pessoas tem revelado sintomas semelhantes aos das SFC e da EM, que as incapacitam, afastando-as de uma vida ativa. São caracterizadas por um cansaço extremo e incapacitante, que piora habitualmente com esforço físico ou stress. As infeções virais são o traço comum entre todos estes pacientes.
Além dos organizadores da conferência, estarão em Lisboa, e disponíveis para entrevista:
– David Systrom, professor da Harvard Medical School (EUA), que tem estado envolvido em estudos que procuram pontos em comum entre o Covid-Longo e os síndromes pós-virais.
– Susan Levine, médica e investigadora do Centro de Doenças Neuro-imunitárias da Universidade de Cornell (EUA).
– Nuno Sepúlveda, epidemiologista e representante de Portugal na Euromene (a European Network on Myalgic Encephalomyelitis/Chronic Fatigue Syndrome).
– Luis Nacul, diretor do programa de doenças crónicas complexas no British Columbia Women’s Hospital (Canadá).
– Jonas Bergquist, professor de Química da Universidade de Uppsala (Suécia), desenvolvendo técnicas para rastreio e descoberta de biomarcadores em diferentes doenças.
– Linda Tannenbaum, fundadora da Open Medicine Foundation (EUA), uma rede internacional de 7 centros de excelência que investiga a origem e tratamentos para a EM.
Mais informações sobre todos os oradores aqui.
A participação na conferência é gratuita, mas é necessária inscrição prévia através do formulário disponível neste site.