A fortuna da família real da Inglaterra vem de três fontes principais: o Sovereign Grant (Subsídio Soberano), a Privy Purse (renda privada do monarca) e os investimentos pessoais do rei
Subsídio Soberano
A origem deste rendimento é parecido para diferentes países da Europa, mas em Inglaterra as coisas são um pouco diferentes. Basicamente, o Sovereign Grant é dinheiro que o povo paga para manter as instituições a funcionar bem.
Para os ingleses, esse dinheiro vem da Crown Estate (Propriedades da Coroa), de natureza semipúblico, sem pertencer ao Estado ou à Coroa, e compreende um vasto conjunto de terras na Inglaterra, País de Gales e Irlanda do Norte.
Um órgão independente administra-o e é obrigado a prestar contas anualmente à Câmara dos Comuns. São imóveis urbanos, muitos deles no centro de Londres, terras agropecuárias, direitos de mineração e até cobrança de licenças e taxas para eventos
Todos os anos o Governo destina 15% da sua receita para a Casa Real.
O Subsídio Soberano é usado para pagar as despesas de segurança, alimentação, viagens e pessoal, além da manutenção dos inúmeros palácios reais (públicos ou privados).
Privy Purse
O dinheiro do Privy Purse é a renda destinada ao monarca. Ou seja, passou da Rainha Isabel, para o seu filho, rei Carlos III.
São rendimentos provenientes do Ducado de Lancaster, somado a um conjunto de propriedades urbanas e rústicas, pertencentes à monarquia britânica desde 1265.
Destinam-se principalmente para pagar as despesas privadas da família real, embora parte também seja usada para gastos oficiais.
O rei também pode usar esse dinheiro para manter familiares que não estão incluídos na folha de pagamentos da família real, como é o caso das duas filhas do príncipe André, Beatrice e Eugenia.
Os membros da família real inglesa também podem ter investimentos pessoais. Podem ser propriedades, coleções de arte e as ações em empresas e iniciativas privadas de propriedade da Casa de Windsor.