De acordo com os especialistas consultados, a maioria dos alimentos não representa um risco para a saúde. Contudo, é crucial estar informado sobre aqueles que apresentam níveis mais elevados de radiatividade.
Dentre os elementos radioativos presentes nos alimentos comuns, encontram-se o rádio 226Ra, o potássio 40K, o urânio, o césio e o estrôncio. Destacam-se:
Nux Brasilensis (Nozes do Brasil): Conhecidas pelo seu alto teor de rádio e potássio, as nozes do Brasil, ou castanhas do Pará, são ligeiramente radioativas. No entanto, a quantidade que teríamos de consumir para que tivesse um impacto significativo na saúde seria praticamente impossível de ingerir num único dia. Segundo o Huffington Post, a dose recomendada de 30 gramas (aproximadamente 7 unidades) de nozes do Brasil por dia não representa qualquer ameaça à saúde.
Bananas: Surpreendentemente, as bananas são uma fonte importante de potássio, um elemento radioativo. Embora sejam comuns na nossa dieta, é interessante saber que até produtos tão básicos como água e cerveja não estão isentos de radiatividade.
Outros alimentos que apresentam uma radiatividade ligeiramente superior incluem feijões lima, batatas e cenouras, todos ricos em potássio, assim como a carne vermelha, que emite cerca de 3.000 pCi/kg devido ao seu conteúdo em potássio.
A radiatividade presente nestes alimentos, em quantidades normais de consumo, não constitui um risco para a saúde. Contudo, concentrações elevadas, como as encontradas nas nozes do Brasil, podem afetar o funcionamento dos órgãos.
Os especialistas citados pelo Huffington Post sublinham que, desde que consumidos em quantidades normais e equilibradas, estes alimentos não deverão ser motivo de preocupação na nossa alimentação diária.