De acordo com a International Agency for Research on Cancer (IARC) da Organização Mundial de Saúde (OMS), 10 575 novos casos de cancro colorretal são diagnosticados por ano, o que corresponde a 15,2% dos diagnósticos de cancro em Portugal.
A maioria dos casos de cancro colorretal desenvolvem-se a partir de pólipos no cólon ou no reto. Se estes pólipos forem detetados e removidos, alcançar uma cura é possível em 90% dos casos.
Para detetar um cancro colorretal é necessário realizar os exames de rastreio, que são também os exames de diagnóstico da doença. Se o motivo do exame não for a manifestação de sintomas, de acordo com as atuais recomendações da Direção Geral de Saúde (DGS), recomenda-se em primeiro lugar a realização de uma pesquisa de sangue oculto nas fezes. Caso o resultado seja positivo, segue-se a colonoscopia.
Sobre tudo isto se falou nesta conversa com Ricardo Rio-Tinto, gastrenterologista e investigador na Fundação Champalimaud.
Veja a entrevista aqui: