<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Sistema de avaliação melhorou acesso a medicamentos, mas decisões continuam lentas

25 Junho 2025
Forever Young com Lusa

O Sistema Nacional de Avaliação de Tecnologias de Saúde (SiNATS) contribuiu na última década para melhorar o acesso a medicamentos, promover a sustentabilidade do SNS e reduzir desperdícios, mas os tempos de decisão para financiar fármacos continuam demasiado longos.

Estas são conclusões de um estudo que avaliou a eficácia do SiNATS, criado em 2015, e que será apresentado hoje na conferência “Do Passado ao Futuro: A Revolução da Avaliação de Tecnologias da Saúde”, em Lisboa, promovida pela Exigo Consultores, que elaborou a análise.

O diretor da Exigo, Jorge Félix, disse à agência Lusa que o objetivo do estudo foi avaliar a eficácia do sistema face aos sete objetivos delineados: Maximização dos ganhos em saúde e a qualidade de vida da população, contribuir para a sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde e garantir a utilização eficiente dos recursos públicos em saúde.

Monitorizar a utilização e a efetividade das tecnologias, reduzir desperdícios e ineficiências, promover e premiar o desenvolvimento de inovação relevante e promover o acesso equitativo às tecnologias são outros dos objetivos.

Na globalidade, “a avaliação é bastante positiva”, com muitos dos objetivos alcançados, mas há aspetos a melhorar, como os tempos de avaliação e decisão sobre o financiamento público de medicamentos que, regra geral, são muito longos, ultrapassando os 18 meses na maioria dos casos.

“Infelizmente, o tempo de decisão do Infarmed e do Ministério da Saúde é excessivamente longo, se bem que existem alguns mecanismos que atenuam o acesso, como, por exemplo, os programas de acesso precoce, mas, ainda assim, é uma das áreas a melhorar pelo Ministério da Saúde”, defendeu.

O estudo indica que o tempo mediano entre a autorização de introdução no mercado e o financiamento público foi de 30,6 meses para medicamentos inovadores e de 29,7 meses para não inovadores.

Sublinha que, apesar dos avanços com a criação do SiNATS, “O número de decisões produzidas pelo Infarmed está consistentemente abaixo do número de autorizações de novos medicamentos pela EMA [Agência Europeia do Medicamento], o que gera um desalinhamento crescente entre os medicamentos aprovados a nível europeu e aqueles efetivamente acessíveis em Portugal”.

No que toca à despesa com saúde, Jorge Félix disse que “está controlada”, rondando os 6,5% do produto interno bruto.

Entre 2012 e 2023, os encargos do SNS com medicamentos aumentaram de cerca de 2,2 milhões de euros para cerca de 3,6 milhões, mas a proporção da despesa pública com medicamentos manteve-se estável, em torno dos 20%.

“Esta estabilidade proporcional, apesar do crescimento nominal, sugere uma gestão sustentável da despesa pública em medicamentos”, salienta o estudo.

Relativamente ao acesso equitativo às tecnologias, Jorge Félix disse que existe “uma situação mista”. Alguns indicadores apontam avanços, nomeadamente nos medicamentos órfãos, destinados a doenças raras.

Contudo, em determinados grupos farmacoterapêuticos, como os medicamentos oncológicos, “assiste-se a uma certa falta de acesso e de equidade”, realçou.

Por outro lado, sublinhou, “há uma certa evidência” de que o sistema tem sido eficaz na redução de desperdícios e ineficiências.

Desde que há registo, foram emitidas 142 decisões negativas de financiamento público, referentes a 125 medicamentos. Em 25% dos casos, foram celebrados contratos para 17 medicamentos, apesar da decisão negativa.

O estudo justifica estas aquisições com a possibilidade de uso ‘off-label’ ou com a continuidade de programas de acesso precoce autorizados pelo Infarmed, sublinhando que o impacto orçamental destas situações é marginal face aos encargos globais com medicamentos.

Quanto à monitorização contínua das tecnologias, Jorge Félix disse que foi “um objetivo falhado” e que deve merecer atenção da tutela.

“A vida hoje em dia é muito acelerada, tudo muda. Também ao nível dos medicamentos as coisas vão mudando, não só vão surgindo novas alternativas, mas também as populações vão tendo necessidades cada vez mais diferentes e o sistema tem que se ajustar e monitorizar a efetividade destas tecnologias”, defendeu.

Em termos de ganhos em saúde, Jorge Félix destacou o aumento da esperança de vida da população, desde o SiNATS, em cerca de 0,7 anos, especialmente nos maiores de 65 anos, com exceção do período da pandemia de covid-19, que teve um impacto inesperado.

HN // ZO

Lusa/Fim

Mais Recentes

Viagem ao Jurássico: 5 experiências para mergulhar na era dos dinossauros

há 17 minutos

Parque de Campismo português foi eleito um dos mais originais do mundo

há 35 minutos

O brunch do Mama Shelter Lisboa sobre ao rooftop durante o verão

há 43 minutos

Lipedema: rastreios gratuitos ajudam a que muitas mulheres possam finalmente receber o diagnóstico correto 

há 55 minutos

E se lhe dissermos que Couto não é só pasta de dentes? Este verão a marca quer tratar do corpo inteiro dos portugueses

há 1 hora

Vai de férias? Saiba como garantir o bem-estar do seu animal de companhia

há 1 hora

Já pagou o IMI? Tem até segunda-feira para o fazer (saiba como pode pagar menos)

há 1 hora

Se for ao Oceanário e encontrar a Carolina Deslandes isso é sorte: e a razão é esta

há 1 hora

Petiscos gourmet, 200 referências de vinho e a melhor vista: são assim os fins de tarde neste hotel

há 1 hora

E se o cancro da mama voltar? Mulheres reúnem-se para refletir sobre como lidar com essa realidade

há 1 hora

Hiperplasia Benigna da Próstata sem tabus: é o objetivo do novo site da Jaba Recordati

há 2 horas

Opinião: «O impacto das redes sociais na saúde mental», Cátia Silva, psicóloga clínica

há 2 horas

Piscina, sabores do Alentejo e tradição no forno de lenha: são assim os domingos de verão neste restaurante

há 18 horas

O verão está à porta: é a altura certa para experimentar duas novas massagens (linfática e modeladora)

há 18 horas

Já não precisa de gastar uma fortuna para ter vestuário de luxo: se for a este evento vai conseguir peça únicas desde os 10 euros (acredite que é verdade)

há 18 horas

Se acha que conhece os seus conterrâneos, pense outra vez: “Conheça os Tugas” vai tirar-lhe todas as dúvidas (ou quase)

há 18 horas

Grupo hoteleiro português cimenta a sua estratégia de internacionalização: o objetivo passa pela abertura de 3 novas unidades num destino de sonho

há 18 horas

«Aumentam os casos de linfoma raro associado a implantes mamários na última década», alertam autoridades

há 18 horas

Salário mínimo: valor e descontos a que deve estar atento (para preservar a saúde da sua carteira saiba quanto vai receber a mais este ano)

há 20 horas

Ausonia Discreet lança movimento de sensibilização para a saúde pélvica feminina

há 20 horas

Subscreva à Newsletter

Receba as mais recentes novidades e dicas, artigos que inspiram e entrevistas exclusivas diretamente no seu email.

A sua informação está protegida por nós. Leia a nossa política de privacidade.