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O que muda na sexualidade depois dos 50 — e como viver melhor a intimidade

26 Julho 2025
Forever Young

Durante e após a menopausa, a redução do estrogénio pode causar secura, desconforto e afetar o desejo sexual. Mas há soluções eficazes — lubrificantes, tratamentos hormonais locais e hábitos saudáveis — que devolvem conforto e prazer.

Depois dos 50, a sexualidade muda — mas continua relevante. Saiba o que acontece no corpo, como lidar com os sintomas da menopausa e que estratégias podem tornar a intimidade mais confortável e ligada emocionalmente.

Durante a perimenopausa e menopausa, a descida dos níveis de estrogénio provoca alterações nos tecidos vaginais — reduzindo a lubrificação natural, alterando o pH e tornando a zona íntima mais vulnerável a irritações, infeções e dor durante o ato sexual (síndrome geniturinário da menopausa, GSM). Estes sintomas afetam até cerca de **50% das mulheres na pós-menopausa**, segundo a Harvard Health .

Um estudo recente publicado na revista (ePub) da Sociedade de Menopausa (Menopause, da NAMS) confirmou que a lubrificação vaginal diminui significativamente nesta fase e que os sintomas persistem na maioria dos casos sem tratamento adequado. A revisão sistemática publicada no Journal Brasileiro de Ginecologia e Obstetrícia reuniu dados de 55 ensaios clínicos e concluiu que lubrificantes, hidratantes e terapias hormonais locais são eficazes na redução da dispareunia e na melhoria da função sexual.

O que muda no corpo

  • A mucosa vaginal torna-se mais fina e menos elástica, resultando em secura e desconforto durante o sexo.
  • Há menor produção de muco cervical — contribuindo para a sensação de secura — o que foi documentado por diversas pesquisas sobre GSM .
  • Consequências emocionais incluem ansiedade, diminuição do desejo, perda de autoestima e tensão na relação, conforme relatado pela North American Menopause Society.

Tratamentos disponíveis

  • Lubrificantes e hidratantes vaginais: opções sem hormonas que alivi sentimentos de dor e secura durante a relação sexual (eficazes em estudos clínicos) .
  • Terapia hormonal local: cremes, supositórios ou anéis de estrogénio aplicados diretamente na vagina podem regenerar os tecidos e melhorar lubrificação com efeitos sistémicos mínimos.
  • Terapias inovadoras: o laser íntimo ou radiofrequência fracionada são opções emergentes que mostram boa tolerância e resultados na elasticidade vaginal.

Como viver melhor a intimidade

  • Comunicação aberta: conversar sobre expectativas, necessidades e limites.
  • Toque e carinho: redescobrir a intimidade emocional com gestos mais suaves, beijos e proximidade.
  • Atividade sexual regular: estudos recentes indicam que o sexo frequente pode reduzir dor e secura.
  • Sessões de dança ou pilates pélvico: ajudam a melhorar circulação e estímulo na região íntima.
  • Acompanhamento médico: avaliação ginecológica para escolha de tratamento conforme necessidades individuais.

Em suma: a sexualidade após os 50 não termina — transforma-se. Com conhecimento, diálogo e as ferramentas adequadas, pode ser uma fase de redescoberta, prazer e intimidade mais consciente.