Quem ainda não se queixou este inverno da humidade nos tetos e paredes de casa, da roupa que não seca, das manchas de bolor ou do aparecimento repentino de fungos em objetos que atire a primeira pedra.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), os níveis de humidade relativa no ar têm oscilado entre os 90% a 100% devido à chuva intensa que se tem feito sentir nas últimas semanas, mas também pelo facto de as temperaturas terem estado acima do que é habitual para os meses de dezembro e janeiro.
Sim, há mesmo um fenómeno atípico de humidade a afetar as casas portuguesas e a Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor alerta que “em excesso, a humidade é desconfortável, além de favorecer a corrosão e outros danos nos materiais, sem falar do tão desagradável cheiro a mofo. A somar a tudo isto, a humidade pode ser prejudicial para a saúde, devido ao desenvolvimento de fungos e ácaros, que propiciam infeções respiratórias, alergias e asma em indivíduos sensíveis.”
Sugestões Barbot para acabar com a humidade em sua casa:
- Arejar a casa abrindo as janelas pelo menos durante meia hora por dia, mesmo que esteja a chover;
- Nunca secar ou trazer peças molhadas para dentro de casa;
- Evitar secar a roupa dentro de casa;
- Quando estiver a cozinhar, tape os tachos e panelas e ligue o exaustor;
- Durante o banho, feche a porta para que a humidade não circule pela casa;
- Evite utilizar tapetes ou alcatifas nos locais mais húmidos, como casas-de-banho, cozinhas ou caves;
- Deixe as portas dos roupeiros abertas para circular e mantenha algum espaço entre os cabides;
- Opte por um desumidificador nas divisões mais difíceis;
- Use radiadores sempre em paredes interiores;