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Afinal, o que podemos fazer para promover a sustentabilidade alimentar?

19 Março 2021
Forever Young

Em Portugal, os dados sobre a pegada ecológica indicam que, se no planeta, cada pessoa vivesse de acordo com a média portuguesa, seriam necessários dois planetas para responder à necessidade de recursos utilizados.

Por: Elisabete Luís, Nutricionista Holmes Place Braga

 

Em 2020, o dia de sobrecarga da Terra foi registado a 22 de agosto e marca a data em que a humanidade usou todos os recursos naturais que o planeta pode renovar nesse ano.

Quando falamos em sustentabilidade, um dos fatores mais importantes é a tomada de consciência, numa sociedade cada vez mais ciente de como a sua atividade diária irá impactar o futuro.

Em Portugal, os dados sobre a pegada ecológica indicam que, se no planeta, cada pessoa vivesse de acordo com a média portuguesa, seriam necessários dois planetas para responder à necessidade de recursos utilizados.

Quando falamos em alimentação, esta pesa cerca de 30% na nossa pegada ecológica, o que faz de Portugal o país mediterrânico com a maior pegada alimentar per capita. A conclusão é de um estudo da Universidade de Aveiro, que alerta: “Portugal importa 73% dos alimentos e só o peixe e a carne ocupam cerca de metade do peso da pegada alimentar nacional”.

 

O que é sustentável?

Embora seja cada vez mais nota do dia, o conceito de “dieta sustentável” foi proposto há mais de três décadas em referência a uma dieta que segue as orientações dietéticas para manter a saúde a longo prazo, evitando simultaneamente o consumo e degradação excessiva de recursos naturais. Expandindo essa reflexão, em 2010, um grupo de especialistas internacionais propôs para definição: “As dietas sustentáveis protegem e respeitam a biodiversidade e os ecossistemas, são culturalmente aceites, acessíveis, economicamente justas, nutricionalmente adequadas, seguras e saudáveis, ao mesmo tempo que otimizam os recursos naturais e humanos”. 

Esta definição inclui mais de dez componentes diferentes e vários subcomponentes adicionais, deixando claro que este é um conceito multidimensional que exige a sua fragmentação, de modo a compreender a complexidade que o abrange.

Mas se a definição é complexa, é mais clara a urgência de adequar hábitos alimentares e promover sistemas alimentares mais sustentáveis, desde a produção agrícola, processamento e distribuição, bem como na sua confeção, consumo e aproveitamento.

Os alimentos com menor impacto ambiental correspondem pois aos alimentos para os quais se recomenda promoção e consumo superior, onde ganham lugar de destaque os produtos hortícolas, a fruta ou os cereais integrais.

 

[Quer saber como pode diminui o seu desperdício alimentar? Faça aqui o download do ebook gratuito do Holmes Place sobre este tema]

 

Qual o papel das dietas de base vegetal?

As dietas de base vegetal, indicadas como promotoras, consistem numa família diversificada de padrões alimentares, definidos pelo baixo ou nulo consumo de alimentos de origem animal. Mas a exclusão de produtos de origem animal, por si só, não define um padrão alimentar como saudável, equilibrado ou sustentável. Estas devem privilegiar ingredientes frescos e integrais, minimamente processados, nutricionalmente ricos a par de que, a sustentabilidade alimentar não é apenas o reflexo do impacto ambiental, depende também de outros fatores como a adequação nutricional, a cultura alimentar e a acessibilidade.

Parece evidente que é necessário adequar o consumo de carne, sendo imperativa a moderação ao saber que os portugueses consomem mais alimentos de origem animal do que de origem vegetal.

O impacto ambiental dos alimentos difere também e entre outros, consoante o seu processamento. Um alimento processado pode implicar custos ambientais mais elevados, uma vez que fatores como as emissões de carbono e os custos em recursos e energia, variam com o modo e tempo de conservação, o número e tipo de embalagem, a distância e o transporte entre o produtor e consumidor, salientando a importância de alimentos com uma cadeia de distribuição curta.

Temos, pois, enquanto consumidores, um papel determinante na definição de alterações dos sistemas alimentares.

Opte por fazer sempre uma lista de compras, consciente das reais necessidades do seu agregado familiar; identifique a origem dos seus produtos e potencial de contribuírem para um futuro sustentável; privilegie produtos locais e tenha em consideração a sua sazonalidade, em especial para os produtos hortícolas e frutas; verifique prazos de validade, ajuste receitas, métodos de confeção e limite desperdícios; explore pratos de base vegetal, nutricionalmente equilibrados – redescubra as leguminosas; pense em sabor e evite produtos processados; adeque a quantidade e qualidade dos produtos de origem animal que consome.

O planeamento antecipado das refeições, de acordo com as necessidades energéticas e nutricionais, permite uma gestão mais eficiente do seu dia alimentar. Fale com um nutricionista e saiba como obter uma alimentação equilibrada e mais sustentável.

 

 

Afinal, o que podemos fazer para promover a sustentabilidade alimentar?

 

 

 

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