A Proteção Civil emitiu hoje um aviso à população, válido até segunda-feira, por previsões de precipitação e vento no sul do país, alertando para a possibilidade de inundações em zonas urbanas, cheias e deslizamentos de terras, avança a Lusa.
O aviso tem por base as previsões meteorológicas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), que apontam que nas próximas horas são esperados “períodos de chuva ou aguaceiros fracos, aumentando de intensidade e frequência na região Sul a partir da tarde”, assim como “vento em geral fraco a predominar do quadrante sul, tornando-se a partir da tarde, moderado (até 30 km/h) de sueste nas regiões Centro e Sul e sendo por vezes forte (até 45 km/h) nas terras altas”.
Para segunda-feira, as previsões são de “períodos de chuva ou aguaceiros, mais frequentes e intensos na região Sul, com possibilidade de ocorrência de trovoada” e “vento fraco a moderado (até 30 km/h) do quadrante leste, sendo moderado a forte (30 a 40 km/h) do quadrante sul na região Sul até ao meio tarde, e nas terras altas, com rajadas até 70 km/h”.
“Salientam-se as condições para a ocorrência de precipitação mais intensa, com acumulação entre 10 a 20 mm/1h, sendo o período mais crítico entre as 00:00 e as 15:00 do dia 05 de dezembro, nos distritos de Faro e Beja, assim como a possibilidade da ocorrência de fenómenos extremos de vento”, alerta a Proteção Civil, citada pela Lusa.
Face às previsões, a Proteção Civil avisa que podem acontecer inundações em zonas urbanas, por acumulação de água da chuva quando houver obstrução dos sistemas de escoamento, cheias por transbordo de cursos de água, deslizamentos de terras por “instabilidade de vertentes” que podem ser potenciados pelos efeitos de incêndios florestais, arrastamento para as estradas de objetos soltos, desprendimento de estruturas móveis e formação de lençóis de água.
A Proteção Civil «recomenda a desobstrução de sistemas de escoamento, fixar estruturas soltas, ter particular atenção à circulação em zonas com árvores, pela possibilidade de queda e quebra de ramos, especial cuidado junto a zonas ribeirinhas, adotar uma condução defensiva e não atravessar zonas inundadas», conclui a Lusa.