O donanemabe foi aprovado para o uso nos Estados Unidos pela Food and Drug Administration (FDA), agência reguladora dos Estados Unidos. A medicação obteve “resultados altamente significativos” – segundo os especialistas norte-americanos – para reduzir o declínio cognitivo em doentes no estágio inicial da doença.
O medicamento desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly teve resultados positivos em cerca de 60% dos voluntários que participaram dos testes clínicos. A medicação reduziu o declínio cognitivo e funcional até 35% comparado aos resultados do grupo placebo. O uso durante 18 meses evitou a progressão da doença em quase 40% dos participantes do estudo.
O donamenabe é a primeira medicação cujo objetivo consiste em reduzir as placas amiloides, aglomerados de proteínas que prejudicam o funcionamento do cérebro.
A medicação é injetável, administrada uma vez por mês na cabeça de pessoas que têm o Alzheimer e age ajudando o corpo a remover as placas.