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“Aos 50 já estou velha.” Totalmente Errado. Esta é a idade ideal para mudar de vida

2 Julho 2020
Forever Young

Os 50 anos são um excelente momento para mudar de vida, pessoal ou profissionalmente.

Em Portugal, metade da população residente em 2018 tinha mais do que 45,2 anos, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística. No mesmo relatório pode ler-se que o envelhecimento demográfico em Portugal continua a acentuar-se, visto que, quando comparada com 2017, a população com menos de 15 anos diminuiu para 1 407 566 (menos 16 330 pessoas) e a população com idade igual ou superior a 65 anos aumentou para 2 244 225 pessoas (mais 30 951).

Esta evolução demográfica, aliada ao aumento da esperança média de vida que temos vindo a registar desde os anos 60, provoca alterações significativas na nossa sociedade. Há dez ou vinte anos, a população com mais de 50 anos chegava a essa idade com a expetativa de se reformar e cessar definitivamente a sua vida profissional. Hoje os maiores de 50 não estão necessariamente com os olhos postos na reforma e nem sequer pensam em deixar de trabalhar.

No entanto, esta nova realidade entra em conflito com uma maior dificuldade em encontrar emprego à medida que a idade avança e também com o fim da ideia de que um trabalho é para a vida toda. Isto provoca um desequilíbrio entre uma maior disponibilidade das pessoas para trabalhar até mais tarde e uma menor abertura do mercado a uma população ativa mais envelhecida.

Estas alterações a que temos vindo a assistir nas nossas sociedades fazem com que não seja incomum as pessoas terem de mudar de vida ou quererem, de facto, fazê-lo, várias vezes ao longo dos anos e também depois dos 50.

Do ponto de vista profissional, uma das grandes mudanças que ocorrem nesta altura da vida surge através do empreendedorismo. A escassez de novas oportunidades, aliada à natural vontade de mudar ao fim de muitos anos a fazer as mesmas coisas, faz com que muitas pessoas decidam enveredar pelo desafio de criar o seu próprio negócio. Catarina Seco Matos (CSG/ ISEG e IN+/IST, Universidade de Lisboa), co-autora do livro “Empreendedorismo Após os 50 Anos – Um Estudo sobre Portugal”, explica que «com o aumento da esperança média de vida, a decisão de continuar a trabalhar por mais anos, seja por gosto ou por necessidade, acaba por surgir como uma questão. Entre outras possibilidades, o empreendedorismo – pela criação de um negócio, empresa ou associação (com ou sem trabalhadores) – pode ser uma opção. As razões que levam as pessoas a tornarem-se empreendedoras nesta faixa etária são variadas. A criação de um negócio pode ser um projeto antigo e que foi sistematicamente adiado ao longo da vida; pode revelar o desejo da pessoa se manter ativa através do trabalho; ou pode simplesmente ser uma forma de implementar as suas próprias ideias».

E uma mudança de vida nesta faixa etária pode ser bastante positiva e aliciante, como explica Catarina Seco Matos: «Os estudos revelam que as pessoas que optam por deixar um emprego e criar um negócio, mesmo implicando um rendimento menor, mostram, em média, conseguir melhor qualidade de vida do que aquelas que optam por ficar no mesmo emprego. A investigação revela também que a criação de um negócio, num setor de atividade onde há experiência profissional prévia, irá, posteriormente, contribuir para um maior nível de satisfação com a futura empresa. Empreender ou não empreender é, por isso, a questão! Como muitas outras coisas na vida, todas as opções têm potencial de sucesso. Se a informação ajuda a decidir, a preparação e o planeamento são úteis mesmo para os mais determinados e entusiastas.»

Outras mudanças

Mas mudar de vida não é só mudar de trabalho. Numa altura em que, muitas vezes, os filhos terminam os estudos e seguem a sua vida, é também muito comum mudar-se de casa, seja porque esta ficou grande de mais ou porque chegou a altura de mudar para um espaço melhor. Aliás, segundo o estudo “I Observatório do Mercado da Habitação em Portugal”, realizado pela Century 21 Portugal, a procura de uma casa nova, para comprar ou para arrendar, está na maioria das vezes associada a alterações na estrutura familiar, razão apontada por 50,1% dos inquiridos.

Por outro lado, o desejo de ter uma casa melhor ou maior motiva 15,1% dos inquiridos a mudar de casa, enquanto 13,6% mudam para uma habitação própria em detrimento do arrendamento. Também o trabalho é uma razão apontada para uma mudança de casa, sendo 7,2% os inquiridos que mudam por questões de mobilidade profissional ou para morar mais perto do trabalho.

Além das razões mais comuns e que podem aplicar-se a qualquer idade, o relatório da Century 21 indica expressamente que as motivações para a procura de casa são, muitas vezes, razões etárias. Nos mais jovens, com idades entre os 18 e os 40, o fator que mais impulsiona a procura de habitação é o início de uma vida em conjunto, por casamento ou união de facto. Já na faixa etária dos 30 aos 39 anos, 18,9% dos inquiridos apontam como razão o passar do arrendamento para casa própria e 18,3% referem a necessidade de uma casa maior para aumentar a família.

O mesmo estudo refere que «à medida que a idade avança – acima dos 40 anos –, a razão mais comum para procurar habitação prende-se com o desejo de mudar para uma zona ou para uma habitação melhor. Já a partir dos 50 anos, surge a necessidade de passar para uma casa menor, porque a família diminui. Por zona geográfica, destaca-se o Algarve, onde a razão mais frequente para comprar ou arrendar habitação é a necessidade de uma casa um pouco maior, associada ao aumento da família (16,5%)».

Muitas vezes quem compra casa vende a anterior e, por isso, não é de estranhar que, do lado da oferta, as motivações não sejam muito diferentes. 15,8% dos inquiridos indicam como razão para vender a casa o desejo de passar para uma zona ou habitação melhor, ao mesmo tempo que 11,1% indicam razões de mobilidade profissional. Alterações na vida famíliar – casamento, aumento ou redução do agregado familiar, início de vida a dois ou divórcio – representam 31,5% dos inquiridos que decidem vender ou arrendar a sua casa.

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