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Aumento da esperança de vida abranda na Europa desde 2011

O aumento da esperança de vida abrandou na Europa desde 2011 devido à má alimentação, inatividade física e obesidade, indica um estudo publicado hoje na revista científica The Lancet Public Health.

19 Fevereiro 2025
Forever Young com Lusa

“Os avanços na saúde pública e na medicina no século XX significaram que a esperança de vida na Europa melhorou ano após ano. Mas já não é assim”, alertou Nick Steel, investigador da Escola Médica de Norwich da Universidade de East Anglia (UEA).

Segundo o especialista, de 1990 a 2011, as reduções de mortes por doenças cardiovasculares e cancro continuaram a conduzir a aumentos substanciais na esperança de vida, mas estas décadas de melhorias constantes abrandaram a partir de 2011, com diferenças internacionais acentuadas.

“Verificámos que as mortes por doenças cardiovasculares foram o principal fator para a redução das melhorias na esperança de vida entre 2011 e 2019 e não é de estranhar que a pandemia de covid-19 tenha sido responsável pela redução da esperança de vida verificada entre 2019 e 2021”, adiantou Nick Steel.

De acordo com o estudo da UEA e de instituições parceiras, após 2011, riscos importantes como a obesidade, a hipertensão arterial e o colesterol elevado aumentaram ou deixaram de melhorar em quase todos os países analisados. De todos os países estudados, a Inglaterra sofreu a maior desaceleração da esperança de vida.

A equipa de investigação estudou os dados do Global Burden of Disease 2021 do Institute of Health Metrics and Evaluation – o maior e mais abrangente inquérito para quantificar a perda de saúde em diferentes locais e ao longo do tempo, com base no trabalho de quase 12.000 colaboradores em mais de 160 países e territórios.

Os países estudados incluíram Portugal, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Islândia, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Espanha, Suécia, Inglaterra, Irlanda do Norte, Escócia e País de Gales.

“Países como a Noruega, a Islândia, a Suécia, a Dinamarca e a Bélgica mantiveram uma melhor esperança de vida depois de 2011 e viram reduzidos os grandes riscos de doenças cardíacas, ajudados pelas políticas governamentais”, salientou o investigador.

Em contraste, a Inglaterra e outros países do Reino Unido tiveram o pior desempenho depois de 2011 e também durante a pandemia de covid-19, indica a investigação.

Isto sugere que são necessárias políticas governamentais mais fortes para reduzir os principais riscos para a saúde, incluindo a obesidade, a má alimentação e a baixa atividade física, com o objetivo de melhorar a saúde da população a longo prazo, alertam ainda os investigadores.

Para Sarah Price, diretora nacional de saúde pública do Serviço Nacional de Saúde (NHS) inglês, a desaceleração das melhorias na esperança de vida, particularmente devido às doenças cardiovasculares e ao cancro, obriga a uma urgente ação mais forte sobre as causas profundas, a má alimentação, a inatividade física e a obesidade.

PC // ZO

Lusa/Fim

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