Não há exame de rastreamento para o cancro do pâncreas. A doenças tem deteção difícil, sendo diagnóstico em fases avançadas quando já tem um comportamento agressivo.
Por isso, apresenta uma taxa de mortalidade elevada. Enquanto a ciência procura novos avanços no tratamento, é importante conhecer mais sobre a doença e os fatores de risco.
O cancro do pâncreas é relativamente raro antes dos 30 anos, tornando-se mais comum a partir dos 60, sendo a incidência predominante no sexo masculino.
Os seus principais fatores de risco são:
- obesidade
- sedentarismo
- tabagismo
- dietas ricas em processados, açúcar, gorduras
- diabetes
Os portadores de pancreatite crónica (alcoólica e não alcoólica) tem uma possibilidade até 10 vezes maior de desenvolver um tumor no órgão do que aqueles que não têm a doença.
Doentes que receberam radioterapia na área onde se localiza o pâncreas correm risco mais alto. Outro perigo é a exposição prolongada a pesticidas e outros produtos químicos.
A literatura médica aponta que, até 2030, o cancro do pâncreas poderá ser a segunda causa de morte por cancro no mundo.