<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Como não ser um imbecil? Chegou o livro que os jovens precisam de ler, mas que os pais ou os avós não se aventuraram a escrever

30 Outubro 2024
Sandra M. Pinto

E inclui também no prefácio as lições de vida de vinte notáveis portugueses.

A Contraponto publica, a 7 de novembro, Carta a um Jovem Decente, da autoria da jornalista Mafalda Anjos. Este é um livro que os jovens precisam de ler, mas que os pais ou os avós não se aventuraram a escrever.

Em Carta a um Jovem Decente, a autora contribui para a (re)construção da ideia de decência. O livro parte desta premissa e amplia-a, respondendo a questões como: Como nos relacionarmos com os outros? Como aproveitar bem a vida e lidar com as adversidades? Como navegar no digital sem ser enredado? Quais os conceitos políticos elementares para pensar pela própria cabeça? Quais as máximas de uma pessoa decente?

Como não ser um imbecil? Chegou o livro que os jovens precisam de ler, mas que os pais ou os avós não se aventuraram a escreverA obra conta com um prefácio de 20 personalidades bem conhecidas do público português, desde Marcelo Rebelo de Sousa a Luís Montenegro, passando por Nuno Markl e Joana Marques, até Sobrinho Simões ou Daniel Sampaio, Capicua ou Dino D’Santiago, que partilham o que gostariam de ter sabido aos 20 anos.

Sobre o livro, a autora refere que «a ideia não é dar lições de vida nem doutrinar: quis simplesmente partilhar experiências, perplexidades, falhanços e algumas, poucas, conclusões.»

Quando a minha filha mais velha fez 18 anos, escrevi-lhe uma carta. Voltei a fazê-lo três anos depois, para o meu segundo filho.

A ideia não foi dar lições de vida nem doutrinar: quis simplesmente partilhar experiências, perplexidades, falhanços e algumas, poucas, conclusões. Se há privilégio que vem com a idade é o de saber questionar mais e concluir menos.

Pretendi também registar o ar dos tempos, refletir sobre o que andamos por estes dias aqui a fazer e como podemos ser pessoas melhores e mais felizes. Esbocei um pequeno manual sobre como não ser um imbecil.

Tive uma ideia aglutinadora em mente: a decência. É que sempre que penso naquilo a que aspiro para os meus filhos, costumo dizer que quero sobretudo que sejam «seres humanos decentes». Este é um conceito volátil, que a Internet e as suas bolhas ajudaram, nos últimos anos, a relativizar. As redes sociais – sem rostos, sem moderação e sem pudor – são o faroeste da indecência.

Para um jovem que nasceu ou cresceu neste milénio, com o mundo envolto numa bruma que mistura medo, ressentimento e estupidez, estão reunidas as condições para que tudo possa ser muito confuso.
Este livro parte desta ideia e amplia-a.

É um modestíssimo contributo para a (re)construção de uma ideia de decência, a pensar sobretudo nos jovens, mas também nos pais, avós, educadores, e em todos os que se interessam pela vida pública.

E inclui também no prefácio as lições de vida de vinte notáveis portugueses.