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Companheirismo, ou a arte de não fazer nada, pode ser a (bem remunerada) carreira dos seus sonhos

15 Novembro 2022
Sandra M. Pinto

Veja o exemplo deste japonês que não faz nada e é pago por isso.

Shoji Morimoto é pago para não fazer praticamente nada. Curioso?

O habitante de Tóquio, tem 38 anos e cobra cerca de 73 euros para acompanhar pessoas que o solicitem desempenhando o único papel de ali estar e simplesmente existir.

«Basicamente, alugo-me», revelou ele à Reuters, «o meu trabalho é estar onde os meus clientes querem que eu esteja e não fazer nada em particular, sendo que em quatro anos já desempenhei o meu papel em quatro mil situações».

Morimoto tem um quarto de milhão de seguidores no Twitter, onde encontra a maioria dos seus clientes, um quarto deles recorrentes, incluindo um que o contratou 270 vezes.

Mas em que consiste esta carreira de companheirismo?

Morimoto já acompanhou um cliente que queria correr no parque, outro que o alugou para lhe acenar adeus enquanto embarcava numa viagem de comboio e outra que apenas queria que ele estivesse sentado à sua frente enquanto degustavam um chá e bolos.

Mas atenção, não há aqui nada de cariz sexual.

Morimoto revelou ainda que a carreira de companheirismo é agora a sua única fonte de rendimento, «é com ela que sustento a minha mulher e o meu filho».