Este volume, que chega às livrarias neste mês de março, aborda os fundamentos da visão tântrica, que se disseminou por toda a região ocidental indiana e pelo Tibete, onde foram fundados vários mosteiros importantes, a partir do século VI.
Desde o seu florescimento nos mosteiros budistas na Índia que o Tantra desafiou convenções, ensinando que tudo é sagrado, até mesmo o que é geralmente tido como profano ou impuro, como o sexo, e que «tudo e todos somos um só». Em Tantra – A via da aceitação, Osho explica que «o princípio fundamental que subjaz ao Tantra reside na ideia de que o mundo é unificado e, por conseguinte, não há uma cisão entre o que é mais elevado e o que é menos elevado. (…) O que é menos elevado está sempre de mão dada com o que é mais elevado». No Tantra, nada é excluído e tudo é transformado.
Um caminho «radical, rebelde e revolucionário», como descreve Osho, o Tantra estava aberto a pessoas de todos os estratos sociais, desafiando, por isso, o sistema de castas hindu. Especialmente apelativo para mulheres e marginalizados, esteve várias vezes associado a movimentos revolucionários, como a luta indiana pela independência ou o nascimento da contracultura na década de 1960.
Em Tantra – A via da aceitação, Osho reitera a importância intemporal da visão tântrica, argumentando que é particularmente importante «no momento histórico que a humanidade está a atravessar, tendo em conta que estamos perante o emergir de um novo ser humano e de uma nova consciência». «O futuro reside no Tantra, visto que as atitudes dualistas deixaram de exercer poder sobre a mente humana», afirma o mestre espiritual, acrescentando que o caminho tântrico «pode dar-nos uma nova perspetiva».
Tantra – A via da aceitação, de Osho, é publicado a 21 de março, pela Pergaminho.