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Desigualdades contribuem para redução da esperança de vida saudável

7 Maio 2025
Forever Young com Lusa

Uma saúde deficiente resulta muitas vezes das desigualdades ao nível da habitação e da educação, assinala um relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado hoje, que pede investimento em infraestruturas sociais e serviços públicos universais.

Senior women (60s) power walking in pink clothing, for breast cancer awareness.

“Relatório mundial sobre os determinantes sociais da equidade em saúde” mostra que a desigualdade ao nível daqueles e de outros fatores pode levar a “uma redução drástica da esperança de vida saudável – por vezes em décadas – tanto em países de rendimentos elevados como de baixos rendimentos”.

“Por exemplo, as pessoas do país com a esperança de vida mais baixa viverão, em média, menos 33 anos do que as nascidas no país com a esperança de vida mais elevada”.

“O nosso mundo é desigual. O local onde nascemos, crescemos, vivemos, trabalhamos e envelhecemos influencia significativamente a nossa saúde e bem-estar”, afirma o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, citado num comunicado de divulgação do estudo.

“Mas uma mudança para melhor é possível. Este Relatório Mundial mostra a importância de abordar os determinantes sociais interligados e fornece estratégias e recomendações políticas com base na experiência para ajudar os países a melhorar os resultados de saúde para todos”, acrescenta.

Mais do que as influências genéticas ou o acesso aos cuidados de saúde, os determinantes sociais podem influenciar os resultados de saúde, ou seja, estes dependem das condições de vida e dos níveis de discriminação.

Por norma, quanto mais carenciada for a área em que as pessoas vivem, menores são os seus rendimentos e o nível de escolaridade, pior a sua saúde e terão menos anos de vida saudável, agravando-se as desigualdades no caso das populações que enfrentam discriminação e marginalização.

“Um dos exemplos claros é o facto de os povos indígenas terem uma esperança de vida mais baixa do que os povos não indígenas, tanto em países de rendimento elevado como de rendimento baixo”.

Por isso, a OMS apela a governos, académicos, sociedade civil e setor privado para combaterem a desigualdade económica e investirem em infraestruturas sociais e serviços públicos universais, além de tentarem solucionar questões como a “discriminação estrutural e os determinantes sociais e os impactos dos conflitos, situações de emergência e migrações forçadas”.

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O relatório divulgado hoje é o primeiro deste tipo desde 2008, quando a Comissão da OMS sobre os Determinantes Sociais da Saúde estabeleceu metas para 2040 visando reduzir as diferenças entre os países e a nível interno em termos de esperança de vida, mortalidade infantil e materna, e mostra que aquelas metas “provavelmente não serão alcançadas”, que o progresso tem sido insuficiente.

Segundo a agência das Nações Unidas para a saúde, as desigualdades a este nível dentro dos países têm aumentado em muitos casos e os dados indicam que as crianças nascidas em países mais pobres têm 13 vezes mais probabilidades de morrer antes dos cinco anos do que as que nascem nos países mais ricos.

Estudos mostram que “1,8 milhões de crianças poderiam ser salvas anualmente com a diminuição do fosso e o aumento da equidade entre os setores mais pobres e mais ricos da população dos países de rendimento médio e baixo”.

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A OMS chama ainda a atenção para o facto de se calcular que, devido às alterações climáticas, por exemplo, o número dos que vivem em pobreza extrema aumente entre 68 e 135 milhões nos próximos cinco anos, assinalando igualmente que os elevados níveis de dívida de determinados países têm prejudicado a capacidade dos governos para investir em infraestruturas sociais e na saúde.

O montante total dos pagamentos de juros feitos pelos 75 países mais pobres do mundo quadruplicou na última década, adianta.

A organização apela também a uma boa gestão dos desafios e oportunidades da ação climática e da transformação digital para promover sistematicamente a equidade em saúde.

Para os autores do relatório, “a equidade é uma escolha política” e “a equidade em saúde está no centro do desenvolvimento sustentável”.

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