O défice de atenção caracteriza-se por períodos de atenção reduzidos e uma impulsividade desproporcional para a idade.
Este défice pode estar associado, ou não à hiperatividade, e embora seja mais comum em crianças, também pode afetar adultos. As primeiras manifestações geralmente surgem antes dos quatro anos, quase sempre antes dos sete anos.
“O défice de atenção, isolado ou associado à hiperatividade, tende a gerar problemas em casa, na escola, no trabalho e nas relações interpessoais, tornando crucial o seu reconhecimento e abordagem correta ao problema”, refere Ricardo Kühni, médico psiquiatra com especialidade em transtornos de ansiedade, humor e psicogeriatria. “Vivemos num mundo cada vez mais frenético e começamos a não saber distinguir o que são as interferências do contexto social e o que é realmente um problema nosso. É muito importante fazer um diagnóstico aprofundado e rigoroso a fim de diminuir o sofrimento daqueles que sofrem deste problema e o impacto negativo na sua qualidade de vida”, acrescenta o especialista.
Os sintomas persistem em 30% a 50% dos indivíduos na adolescência e idade adulta, com uma modificação no padrão das queixas. Observa-se uma diminuição progressiva da agitação motora, enquanto as dificuldades de atenção continuam presentes.
Com o aumento da utilização de dispositivos eletrónicos e notificações constantes, manter a concentração e a atenção pode tornar-se uma tarefa árdua. Para aqueles que enfrentam o Transtorno de Défice de Atenção e Hiperatividade (PHDA), essa dificuldade pode ser ainda mais acentuada.
Atualmente, identificam-se três subtipos de perturbação de hiperatividade e défice de atenção:
- Predominantemente desatento;
- Predominantemente hiperativo/impulsivo;
- Perturbação de hiperatividade e défice de atenção combinado.
Para mais informações e estratégias de abordagem consulte o workshop da Mastercare – PHDA em Adultos – de Ricardo Kühni.