Na verdade o nosso bem-estar e saúde não dependem exclusivamente da prática regular de exercício físico e de uma alimentação livre de excessos e gorduras trans. Um exímio praticante de crossfit com uma massa muscular capaz de fazer inveja ao Cristiano Ronaldo pode viver mal e, em última análise, pouco. Não raras vezes aquilo que fazemos para nos manter saudáveis não compensa os atentados que cometemos contra a nossa saúde, como quando passamos mais horas do que devíamos no trabalho, estamos constantemente sob stress ou deixamos de ter tempo de qualidade com amigos e família. Viver mais e melhor depende não apenas da saúde, mas de sermos felizes. Perceber isso é meio caminho andado para chegar aos 100 anos. Mas será que devemos então abandonar os hábitos saudáveis que adquirimos e atacar o hambúrguer mais gorduroso do restaurante, só porque ele nos faz “felizes”? Não. Se quiser viver mais, pense que é melhor viver em pleno do que sem saúde e com limitações. Cuidar da saúde serve menos para viver mais – qualquer vida pode terminar a qualquer momento, em qualquer idade, saudável ou não – do que para viver bem. E é por isso que vale tanto a pena investir num estilo de vida saudável.
Ainda assim, é importante olhar à sua volta e perceber que ser saudável é apenas uma parte do caminho para a longevidade. A sua relação com os outros e consigo mesmo é determinante para viver uma vida não apenas longa, mas que vale a pena ser vivida…