Quem nunca ouviu falar da dieta do jejum intermitente, da cetogénica ou da “detox milagrosa”? Estas tendências alimentares estão por todo o lado — redes sociais, programas de televisão, conselhos de amigos. Mas será que são seguras para todas as idades?
Depois dos 50, o corpo já não responde da mesma forma. O metabolismo abranda, as necessidades nutricionais mudam, e alguns regimes populares podem trazer mais riscos do que benefícios.
1. O jejum intermitente
Esta dieta propõe períodos longos sem comer, com promessas de perda de peso rápida e aumento de energia. Mas para quem tem tendência à hipoglicemia ou toma medicação para a diabetes, o jejum pode ser perigoso. Além disso, pode levar à perda de massa muscular, essencial para manter a autonomia na idade madura.
2. Dietas muito restritivas
Cortar todos os hidratos de carbono ou viver apenas de sumos verdes pode parecer saudável — mas muitas vezes resulta em deficiências nutricionais, cansaço extremo e enfraquecimento do sistema imunitário.
3. Influencers não são nutricionistas
Muitos planos alimentares partilhados nas redes sociais não têm base científica nem são adaptados às necessidades de pessoas com mais de 50 anos. Cada corpo é único e merece uma abordagem personalizada.
4. O que é seguro, então?
- Privilegiar uma alimentação variada e equilibrada, com legumes, proteínas magras e gorduras boas.
- Consultar um nutricionista ou médico antes de iniciar qualquer plano alimentar restritivo.
- Manter uma boa hidratação, evitar soluções “milagrosas” e escutar os sinais do corpo.
Dietas da moda podem parecer tentadoras, mas a saúde depois dos 50 exige escolhas informadas. O segredo está no equilíbrio e no respeito pelo próprio corpo — não em promessas rápidas que podem sair caro a longo prazo.










