Diminuição da camada de ozono pode aumentar em até 40 mil casos de cancro da pele por ano

A camada de ozono desempenha um papel crucial na proteção da vida na Terra, especialmente, quando se fala sobre os danos causados pela radiação ultravioleta (UV) do sol, já que ela é a responsável por absorver e filtrar a maior parte dos raios UV-B e UV-C, impedindo que eles alcancem a superfície da Terra em quantidades prejudiciais aos seres vivos.

Quando a camada de ozono é danificada ou enfraquecida, mais radiação UV atinge a superfície da Terra. Isso pode levar a um aumento da incidência de doenças relacionadas com a exposição solar, como o cancro de pele. Os raios UV-B possuem a capacidade de danificar o ADN nas células da pele, aumentando o risco de mutações que podem levar ao cancro.

Estudos sobre a diminuição da camada de ozono versus impacto na saúde mundial

É sabido que a camada de ozono está ficar mais fina a cada ano que passa. Esta realidade pode trazer consequências ainda mais prejudiciais à saúde. Segundo um estudo realizado pelo Global Solar UV Index e publicado na World Health Organization, 10% da diminuição da camada de azono estratosférico pode aumentar em 300 mil os casos de cancro não-melanoma, 4.500 casos de cancro de pele melanoma e entre mais de 1.6 e 1.75 milhões de casos de catarata em todo o mundo.

Danos causados pela radiação ultravioleta

Além do cancro de pele, problema mais conhecido causado pela exposição solar, outros problemas também podem ser causados pela radiação ultravioleta e que, com a diminuição da camada de ozono, também deverão ter mais impacto na saúde da população nos próximos anos, como:

  • Envelhecimento precoce: A radiação UV contribui para o envelhecimento prematuro da pele, causando rugas, linhas finas, manchas senis e perda de elasticidade.
  • Hiperpigmentação: A exposição solar pode levar ao aumento da produção de melanina, resultando em manchas escuras ou hiperpigmentação na pele, como sardas e melasma.
  • Imunossupressão cutânea: A radiação UV pode suprimir o sistema imunológico na pele, tornando-a mais suscetível a infeções, como as virais e bacterianas.
  • Danos ao ADN: A exposição aos raios UV pode causar danos ao ADN nas células da pele, aumentando o risco de mutações que podem levar ao desenvolvimento de cancro de pele.