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Economia mundial está à beira da recessão, referem os especialistas

E são muitos os fatores adversos

20 Dezembro 2022
Sandra M. Pinto

Confrontada com uma série de desafios sem precedentes, a economia mundial enfrenta uma forte deterioração do seu crescimento. Este panorama melhorará ligeiramente depois de 2023 quando, previsivelmente, as atuais medidas dos bancos centrais e a normalização das cadeias de fornecimento contribuam para aliviar as pressões sobre os preços.

O mais recente Economic Outlook divulgado pela Crédito y Caución analisa os problemas económicos com que se defrontam as diferentes regiões do mundo.

O principal desafio, cujos efeitos são globais, é a evolução dos preços.

A ameaça da estagflação, a elevada inflação aliada à estagnação económica, paira sobre muitas economias à medida que se agrava a crise do custo de vida associada à volatilidade da subida de preços dos alimentos e da energia, a guerra na Ucrânia e os efeitos atuais da pandemia. Prevê-se que o crescimento do PIB mundial reduza até 1,2% em 2023, face aos 2,9% de 2022. O relatório prevê que a estagflação se dissipe gradualmente em 2023 à medida que o IPC baixe e que o crescimento mundial recupere novamente até aos 2,9% em 2024, especialmente se começarem a diminuir os efeitos económicos da guerra na Ucrânia.

O ano de 2023 será provavelmente difícil tanto para os mercados emergentes como para as economias avançadas. A Crédito y Caución prevê que o crescimento do PIB nos mercados emergentes desacelere de 3,6% em 2022 para 2,9% em 2023. Para aqueles mercados com uma elevada dívida pública ou privada, a evolução das taxas de juro será um desafio adicional. Muitos mercados avançados também enfrentam uma contração do crescimento no próximo ano, com previsões de -0,1% para a Zona Euro e uma contração económica de 0,4% para os Estados Unidos.

As previsões do Economic Outlook estão envoltas num nível de incerteza pouco habitual. Um risco importante é a persistência de uma inflação elevada, impulsionada por novas perturbações nos preços da energia e por uma espiral dos preços salariais. Isto levaria os bancos centrais a tomar medidas mais drásticas para travar a inflação, com graves consequências para o crescimento. De facto, neste cenário, o crescimento do PIB mundial em 2023 reduzir-se-ia para metade, até 0,6%.

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