Um grande estudo internacional mostra evidências de que o uso do medicamento Viagra pode fazer mais do que tratar a disfunção erétil nos homens. O remédio seria capaz de reduzir em 60% o risco de uma pessoa desenvolver Alzheimer no futuro. A descoberta dos investigadores da Cleveland Clinic, dos Estados Unidos, foi publicada no Journal of Alzheimer’s Disease.
Os PDEs estão envolvidos nas vias de sinalização que influenciam a neuroplasticidade, pois reduzem a formação excessiva das proteínas tau nas células nervosas, ajudando a melhorar a saúde cognitiva e a memória.
A experiência foi complementada com o uso de inteligência artificial para procurar sinais de que como o medicamento funcionaria numa escala populacional usando informações de pacientes inscritos em três grandes bancos de dados internacionais. Os cientistas confirmaram que a sildenafila diminuiu o risco de Alzheimer em cerca de 60%.
«Depois de integrar essa grande quantidade de dados computacionalmente, é gratificante ver os efeitos da sildenafila nos neurónios humanos e nos resultados dos pacientes no mundo real», afirmou o biomédico Feixiong Cheng, co-autor do estudo, em comunicado.