Em 1977 embarcámos pela primeira vez neste navio de cruzeiro. Lembra-se da série ‘The Love Boat’?
Fez as delícias de muitos espectadores que semanalmente se sentavam em frente ao ecrã da televisão para acompanhar as aventuras e desventuras do capitão e restante tripulação.
Em 1970, cerca de 500 mil pessoas fizeram um cruzeiro de férias. Esse número aumentou para cinco milhões em 1997. O que provocou esse repentino aumento de interesse? De acordo com especialistas do setor, isso deveu-se principalmente à série ‘The Love Boat’.
Produzida por TV Aaron Spelling, “The Love Boat” foi para o ar pela primeira vez em 1977 e tornou-se num dos programas de maior sucesso da história da TV durante os dez anos em que foi exibido.
O rograma, que ainda está disponível em serviços de streaming como Paramount Plus, fez parceria com a Princess Cruises , e os episódios foram filmados a bordo de vários navios da companhia, sendo o Pacific Princess e o Island Princess os mais notáveis.
Baseado num livro escrito pela ex-diretora de cruzeiros Jeraldine Saunders, “The Love Boat” centrou-se no capitão do navio Merrill Stubing (interpretado por Gavin MacLeod) e sua tripulação a bordo, enquanto diferentes atores convidados interpretavam passageiros em cada episódio.
O programa, que gerou vários spin-offs, tem sido descrito como “a maior colocação de produto” de todos os tempos, servindo como uma introdução completa ao cruzeiro para muitos de seus espectadores.
Quando ‘The Love Boat’ apareceu e mostrou pessoas de todas as idades e raças a divertirem-se num navio de cruzeiro, isso abriu o sector para um mundo que realmente não sabia que ele existia.
A cada semana, dezenas de milhões de pessoas em todo o mundo sintonizavam a televisão para acompanhar as façanhas do Capitão Stubing, do Dr. Adam Bricker (Bernie Kopell), da diretora do cruzeiro Julie McCoy (Lauren Tewes), do barman Isaac Washington (Ted Lange) e da filha do capitão Vicki, interpretada por Jill Whelan.
O romance foi compreensivelmente um fator muito importante em “The Love Boat”. Embora os enredos de relacionamento tenham mantido os espectadores entretidos, esse foco também foi benéfico quando se tratou de manter a noção de que os cruzeiros são realmente bastante românticos.