Esta carta é assinada pelas sociedades portuguesas de Medicina Interna, de Saúde Pública, de Endocrinologia, Diabetes e Metabolismo, de Pneumologia, Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar, Liga Portuguesa Contra as Doenças Reumáticas, o Grupo de Ativistas em Tratamento (GAT) e as associações portuguesas da Psoríase e de Insuficientes Renais que, numa altura em que o Governo prepara o Orçamento do Estado para 2025, querem apelar à importância de assegurar o investimento na prevenção da doença como o melhor garante da sustentabilidade do SNS e de maior qualidade de vida para os Portugueses.
Estes especialistas e doentes lembram que esta vacina já faz parte do Programa Nacional de Vacinação da maioria dos países europeus, entre eles, Espanha, Itália, Grécia, Suiça, Luxemburgo, Reino Unido, Bélgica, Países Baixos, Polónia, Alemanha, Eslovénia e Chipre, existindo recomendações da sua utilização em 19 países europeus. Também em países como os EUA, Canadá e Austrália existem atualmente recomendações que asseguram a prevenção desta doença nas populações vulneráveis.
Importa salientar que a vacinação contribui para a sustentabilidade e resiliência do Serviço Nacional de Saúde (SNS). A pressão que se faz sentir nos cuidados agudos e relativos à doença crónica, reforça a necessidade de implementação de estratégias que garantam a retirada de utentes dos cuidados hospitalares, promovendo uma cultura de prevenção que reduza a ida às urgências e internamentos.
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