«O maior erro que podemos cometer numa consulta de tarot é não analisar o contexto da projeção. É um trabalho muito sutil de se fazer, que exige muito estudo e que não deve ser dispensado, seja você admiradora ou uma profissional», refere Felipe Bezerra, tarólogo, astrólogo e terapeuta holístico.
Assim como nos comunicamos com o mundo, «o mundo comunica-se connosco, e essa comunicação está estruturada num segundo conceito chamado de sincronicidade, desenvolvido por Jung (1875)», esclarece.
Todas as cartas que «caem numa tiragem numa consulta de tarot são sabiamente escolhidas e magnetizadas por esse campo de energia, algo significativo demais para ser considerada como mera coincidência», sublinha, «já deve ter vivido em algum momento que, ao estar a falar de algo com alguém e em instantes, receber uma comunicação sobre o mesmo assunto, ou ainda identificar padrões em situações aparentemente distintas, sem relação de causa e efeito».
De acordo com Felipe Bezerra, «devemos então adotar um pensamento holístico, para analisar o contexto da projeção, observar atentamente a ordem das cartas, a pergunta que está sendo feita ou até mesmo evitando perguntas numa consulta de tarot como: “Estou sendo traído (a)? O ex ou a ex, vai voltar para mim? Vou conseguir esse emprego? Devo mudar de carreira?” – e qualquer outro tipo de perguntas que expresse o sentido de evitar a responsabilidade».
«Tudo isso para assim reconhecer os padrões e trazermos a profundidade dessa experiência com o tarot», conclui.