Estudo da Universidade de Harvard revela qual o fator que gera maior tristeza no trabalho

Muitos aspetos envolvem a insatisfação profissional, mas um estudo recente indicou que existe um fator específico descoberto pelos investigadores.

É comum as pessoas procurarem por trabalhos com os quais se identifiquem e que ofereçam uma remuneração justa. Mas, nem o emprego é uma atividade que ofereça felicidade, podendo mesmo, em alguns casos, gerar o oposto.

Alguns aspetos positivos e negativos das profissões foram revelados numa extensa pesquisa conduzida pela Universidade de Harvard.

De maneira geral, socialmente, muitas pessoas seguem um caminho predeterminado. Após concluir os seus estudos, é comum que procurem  entrar no mercado de trabalho, o que implica em fazer uma escolha profissional. Essa decisão não é simples, pois envolve diversas questões importantes a serem consideradas.

Alguns especialistas procuram uma melhor compreensão do comportamento dos trabalhadores.

Um estudo de grande relevância nesse sentido foi conduzido na Universidade de Harvard, utilizando uma metodologia longitudinal, que permitiu uma avaliação abrangente ao longo do tempo.

Todos os 700 participantes foram acompanhados periodicamente para avaliação de aspetos físicos, mentais e emocionais, e de que forma isso influenciava a sua relação com o trabalho.

Os investigadores identificaram um fator principal que gera reações positivas dos funcionários com a empresa e o cargo desenvolvido. O fator em destaque são as próprias relações sociais.

Os dados o estudo foram partilhados pelo psiquiatra Roberto Waldinger que sublinhou que «os participantes do estudo que tiveram menos contato social e mostraram comportamentos mais solitários tendiam a apresentar uma taxa de mortalidade mais precoce».

Dessa forma, acrescenta, «essa perspetiva reforça a ideia de que os trabalhos realizados em equipa, ao contrário do que se pensa, não reduzem a produtividade, mas, pelo contrário, mantêm o nível de satisfação elevado quando comparados com as funções individuais».

Além disso, «os profissionais que se identificavam com a função também apresentaram menos probabilidade de se tornarem insatisfeitos», refere, «assim, destaca-se a importância dos aspetos sociais na qualidade de vida profissional de cada pessoa».

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