O Índice de Bem-Estar da Mulher revela que o bem-estar das mulheres permaneceu praticamente inalterado desde 2017, apesar do impacto da Covid-19 no dia a dia das famílias. De acordo com este índice, a pontuação de bem-estar das mulheres em 2022 foi de 64 numa escala de 0 a 100, o que significa que não houve alterações significativas nos últimos cinco anos e que as mulheres ainda têm uma perspetiva bastante positiva sobre as suas vidas.
A família continua a ser o fator mais importante para a felicidade das mulheres, que muitas vezes colocam os seus entes queridos em primeiro lugar, antes dos seus próprios interesses e até da sua própria saúde. Enquanto 82% das inquiridas sentem ser capazes de sustentar a sua família, apenas 61% se mostram preocupadas com os sinais do seu próprio corpo. Os exames regulares fazem parte do dia a dia de apenas um terço das inquiridas, mas as mulheres têm vindo a levar mais a sério a prevenção de doenças.
A importância da estabilidade financeira diminuiu ligeiramente, possivelmente porque as mulheres estão mais satisfeitas com este aspeto da sua vida. Ter um estilo de vida saudável e sentir-se atraente tornou-se mais importante, ao passo que sentir que se tem uma vida equilibrada continua a ser um fator determinante no bem-estar das mulheres. Contudo, apenas metade das mulheres sente que consegue gerir bem o tempo entre o trabalho, a família e o tempo para si própria.
A escolha de um método contracetivo com bom perfil de segurança é a questão mais importante para as inquiridas no campo da saúde da mulher, embora 31% não utilizem qualquer tipo de proteção. Os métodos anticoncecionais mais conhecidos e utilizados são os contracetivos orais (27%) e os preservativos (26%). O principal motivo para a utilização das pílulas consiste na questão de oferecerem uma proteção fiável e eficaz contra a gravidez, mas o facto de permitirem regular o ciclo menstrual é algo igualmente importante.
As mulheres consideram que os problemas relacionados com a menstruação são a segunda questão mais importante no campo da saúde da mulher. Uma em cada duas mulheres entre os 25 e os 50 anos tem dores menstruais regularmente, e uma em cada três queixa-se de fluxo menstrual abundante. Embora três quartos das mulheres nesta faixa etária apresentem pelo menos um sintoma que pode ser indicativo da presença de um mioma uterino, apenas metade das inquiridas já ouviu falar neste diagnóstico.
O inquérito, realizado pela Kantar Hoffmann com o apoio da Gedeon Richter, foi dirigido a 7 mil mulheres entre os 16 e os 59 anos na Alemanha, Espanha, França, Itália, Portugal, Reino Unido e Suécia, em agosto de 2022. Este estudo de mercado único a nível internacional oferece uma perspetiva abrangente sobre a condição física e emocional das mulheres da Europa Ocidental, o que tem uma importância fundamental para a Gedeon Richter, pois sendo uma empresa líder na saúde da mulher, dedica-se não apenas a preservar a qualidade de vida das mulheres, mas também a melhorar o seu bem-estar psicológico e social.