A falta de ar manifesta-se através do aumento da frequência e da intensidade da respiração.
Essa dificuldade para respirar pode ser “apenas” uma sensação passageira, como ocorre nas crises de ansiedade, por exemplo.
Já a falta de ar constante pode ser devido a uma real dificuldade para oxigenar o sangue, sendo que a má oxigenação dos tecidos pode ser decorrente de diversos fatores, tais como:
- baixo nível de oxigénio disponível nas células;
- obstrução das vias aéreas (como ocorre no desvio de septo);
- fraqueza no músculo cardíaco;
- algo que esteja causando a obstrução do fluxo sanguíneo, ou seja, a impedir que o sangue oxigenado chegue aos tecidos;
- um problema pulmonar que impeça a troca do gás carbónico e do oxigénio;
- um distúrbio nas hemácias que não permite o transporte adequado do oxigénio (como no caso de uma anemia grave).
Razões da falta de ar constante
Existem diversas doenças que podem afetar o grau de oxigenação no sangue (o qual é medido pelo oxímetro de pulso):
- asma;
- doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC), como bronquite crónica e enfisema pulmonar;
- Covid-19, pneumonia, tuberculose e outras infeções pulmonares;
- derrame pleural;
- embolia pulmonar;
- hemorragia pulmonar;
- hipertensão pulmonar;
- cancro de pulmão;
- insuficiência cardíaca;
- enfarte do miocárdio;
- arritmia cardíaca;
- tamponamento cardíaco;
- obesidade mórbida;
- asbestose (doença pulmonar devido à respiração de pó de amianto);
- defeitos na estrutura da coluna vertebral ou do tórax;
- anemia, entre outros problemas.