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“Filomeno” assinala o regresso de Gonzalo Torrente Ballester

10 Setembro 2024
Sandra M. Pinto

Filomeno de Freijomil dá pelo nome português de Ademar de Alemcastre.

Galego, como Gonzalo Torrente Ballester, mas também português de antigamente, o protagonista de Filomeno é um fidalgo que saltita entre os dois lados da fronteira do rio Minho e o romance a que dá nome corresponde à narração dessas memórias passadas entre a Galiza, Paris, Londres e "Filomeno" assinala o regresso de Gonzalo Torrente BallesterPortugal, no seu paço minhoto. Uma biografia maravilhosa, crepuscular e melancólica, andarilha e romântica, que a Quetzal faz chegar às livrarias a 12 de setembro com tradução de Catarina Rodriguez e Artur Guerra.

Filomeno de Freijomil dá pelo nome português de Ademar de Alemcastre. Esta é a sua história, a de um fidalgo galego e minhoto sem grandes ambições, que recorda os seus amores, o seu tempo e tudo o que poderia ter feito – e não saberemos se não fez. Cheio de ironia, humor e inocência, Filomeno faz-nos rir e imaginar como foi maravilhosa a sua vida, com a mestria de Gonçalo Torrente Ballester. «A sua voz é uma das mais poderosas da literatura espanhola do século XX – tanto caminha nos declives do romance clássico como irrompe, à maneira de uma deflagração lenta e em fogo lento, pelos caminhos delirantes da inovação, da modernidade e da desconstrução da própria ideia de narrativa».

Gonzalo Torrente Ballester (El Ferrol, 1910 – Salamanca, 1999) é um autor fundamental da literatura espanhola contemporânea. Estudou Filosofia e Letras na Universidade de Santiago (onde foi professor de Literatura a partir de 1940) e Direito nas Universidades de Santiago, Oviedo e Madrid. Dedicou quase toda a sua vida ao ensino e à literatura, em Espanha ou nos EUA (em Albany, NY). Dramaturgo, ensaísta, crítico e romancista, Torrente Ballester recebeu, entre muitos outros, os prémios Cidade de Barcelona, da Crítica, da Fundação March, Planeta, Nacional de
Literatura, Príncipe das Astúrias em 1982 e o Miguel de Cervantes em 1985. Entre as suas obras mais importantes contam-se A Saga/Fuga de J.B. (1972), Filomeno (1988), A Ilha dos Jacintos Cortados (1981), Crónica do Rei Pasmado (1989), Fragmentos de Apocalipse (1977) ou a trilogia Os Prazeres e as Sombras e ainda A Morte do Decano.