Em comunicado, a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) adiantou que, dando cumprimento à decisão da Comissão Europeia (CE), “determinará a suspensão dos medicamentos que não são críticos ao mercado nacional e em que existem alternativas” para os cidadãos.
No entanto, “serão mantidos no mercado os medicamentos de acordo com a sua relevância terapêutica e necessidade médica e caso já tenha sido comprovada a bioequivalência” com outros fármacos, assegurou ainda a autoridade nacional.
Em causa está uma avaliação da Agência Europeia dos Medicamentos (EMA) a vários genéricos, na sequência de um pedido do regulador espanhol, que concluiu não haver dados ou estes serem insuficientes para “demonstrar a bioequivalência”, o que acontece quando dois medicamentos libertam a mesma substância ativa no organismo ao mesmo ritmo e na mesma medida em condições semelhantes.