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Investigadores descobrem mecanismos do corpo de balbiani no desenvolvimento embrionário

10 Janeiro 2025
Forever Young com Lusa

Uma equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade Hebraica e do Instituto de Investigação Médica Israel-Canadá (IMRIC) revelou importantes avanços na compreensão do corpo de Balbiani, uma estrutura celular fundamental para o desenvolvimento embrionário.

O estudo, liderado pelo professor Yaniv Elkouby, foi publicado recentemente na revista Current Biology.

Durante mais de 200 anos, cientistas têm explorado o funcionamento dos ovócitos, células essenciais para a formação da vida, mas os mecanismos por trás do seu desenvolvimento permanecem em grande parte desconhecidos. A pesquisa focou-se no corpo de Balbiani (Bb), uma estrutura que organiza moléculas cruciais, como o ácido ribonucleico (RNA) e proteínas, para assegurar a correta orientação e desenvolvimento do óvulo.

Utilizando modelos de peixe-zebra e tecnologias de imagem avançadas, os investigadores observaram como o corpo de Balbiani se forma a partir de gotículas líquidas que se transformam em uma estrutura mais estável. A proteína Bucky ball desempenha um papel vital nesse processo, promovendo a separação de fases que resulta na formação da estrutura coesa do corpo de Balbiani.

Além disso, o estudo destacou a importância dos microtúbulos, que regulam a montagem e organização desta estrutura, assegurando a sua funcionalidade e integridade. O trabalho tem implicações que vão além da reprodução, ajudando a entender a formação de estruturas celulares em contextos fisiológicos e patológicos.

“Descobrimos como o corpo de Balbiani é formado pela condensação molecular e como os microtúbulos regulam este processo. Esta descoberta ajuda a responder a questões de longa data sobre como a polaridade do ovócito e o desenvolvimento embrionário são iniciados”, afirmou Elkouby.

Esta investigação não só elucida aspectos fundamentais do desenvolvimento embrionário, mas também poderá contribuir para a compreensão de doenças neurodegenerativas associadas a estruturas celulares anormais, como os priões.

A descoberta marca um importante passo na biologia do desenvolvimento e pode abrir novas avenidas para a pesquisa nas áreas da reprodução e da saúde celular

NR/lusa/HN