O anúncio alegava que «o programa tinha como objetivo incentivar o crescimento populacional», citando «uma suposta escassez de homens relativamente às mulheres».
A veracidade da proposta foi posta em causa: um artigo publicado pelo site de notícias islandês Gravine desmentiu a iniciativa governamental, «apontando que não há justificativa real para lançar tal programa».
«Os dados oficiais do governo islandês revelam qua há uma ligeira maioria masculina na demografia do país: com uma proporção de 1.007 homens para cada 1.000 mulheres, a Islândia não enfrenta uma crise de escassez de homens como sugerido pelo suposto comunicado», refere o site.
A discrepância entre a realidade demográfica e as alegações do comunicado levanta questões sobre a sua origem e motivação. «Enquanto algumas mulheres islandesas expressaram desconforto com a enxurrada de convites recebidos nas redes sociais, o governo permaneceu em silêncio sobre o assunto, sem confirmar ou negar oficialmente a existência do programa», é ainda referido.
Os fatos mostram que a Islândia não está a pagar para que homens estrangeiros se casem com suas cidadãs.