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José Mário Branco morreu aos 77 anos

19 Novembro 2019
Forever Young

Desapareceu uma das maiores vozes da música de intervenção portuguesa, que também contou com participações no teatro e no cinema. José Mário Branco aderiu ao PCP, foi perseguido pela PIDE e teve que se exilar em 1963.

José Mário Branco foi um dos nomes mais importantes da canção portuguesa nos últimos 50 anos e morreu hoje (19 de novembro de 2019) aos 77 anos. A sua carreira musical passou desde a música de intervenção e a canção de Abril ao fado. O fadista Camané reagiu, em declarações à RTP, com surpresa à morte do produtor da maior parte da sua obra: «deve ter sido repentino, porque ele estava bem».

Autor do emblemático álbum “Mudam-se os Tempos, Mudam-se as Vontades”, de 1971, José Mário Branco nasceu no Porto em 1942 e estudou História nas Universidades de Coimbra e do Porto, curso que nunca terminaria. A ditadura do Estado Novo levou-o ao exílio em 1963, em França. O seu regresso a Portugal aconteceu em 1974.

O contributo de um dos mais importantes cantautores portugueses para a música popular das últimas décadas do século XX estava nas suas obras e na de outros músicos, como José Afonso, entre outros. A influência das suas músicas veio de textos de autores variados, desde Luís de Camões e Natália Correia a Sérgio Godinho.

José Mário Branco criou um novo paradigma na música nacional, que conceberia «a importância da encenação sonora, num tempo em que ela ameaçava estiolar na balada», segundo o crítico Nuno Pacheco, no jornal Público. Na música do cantautor, «não se tratava de recorrer a guitarras eléctricas (o ié-ié já o fazia) ou a orquestrações (também as havia na chamada música ligeira), mas de usar recursos vindos de vários géneros musicais (o cancioneiro popular, a arte coral, a clássica, o rock, o jazz, a música francesa ou a anglo-saxónica) para dar à música portuguesa uma nova atmosfera».

Além da música, José Mário Branco também apresentou trabalho em outras áreas da cultura como o cinema e o teatro, tendo sido o fundador do Grupo de Ação Cultural (GAC), do Teatro do Mundo, da União Portuguesa de Artistas e Variedades e participado na companhia de teatro “A Comuna”.

O último álbum de originais de José Mário Branco data de há 15 anos (2004), com o nome “Resistir é vencer”, em homenagem ao povo timorense. Mais uma vez, o cantautor manifestou a sua atenção pela realidade que o rodeia. Em 2018, José Mário Branco celebrou 50 anos de carreira com a edição de um duplo álbum de inéditos, gravados entre 1967 e 1999.

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