Este exame foi desenvolvido por uma equipa de cientistas da Universidade do Yale, nos Estados Unidos, e permite determinar a expetativa de vida tendo por base a idade fisiológica do corpo.
Segundo a equipa responsável pelo exame, “dois indivíduos podem ter 50 anos em termos cronológicos, mas um deles pode ter o mesmo risco de morrer de alguém de 55 anos, enquanto o outro tem o mesmo risco de morrer de alguém de 45 anos”.
Para a criação do teste, foram observados 42 aspetos de uma amostra de sangue, entre os quais o número de glóbulos brancos e o índice de glicémia. A metodologia foi aplicada em 11.432 pessoas, ao longo de 12 anos. 871 pessoas morreram durante este período de tempo.
Através de exames de sangue, foi possível calcular a expetativa de vida e a taxa de mortalidade para cada grupo de idade fisiológica.
A professora de Patologia da Universidade de Yale Morgan Levine, coautora do estudo, disse à BBC News que os resultados foram mais precisos do que os obtidos com outros testes que têm apenas em conta a idade cronológica.
“A idade fisiológica alcançou quase 90% de precisão em estimar se uma pessoa viveria mais 10 anos ou não. Mas é importante destacar que esse cálculo é relacionado apenas com causas de morte relacionadas ao envelhecimento (surgimento de doenças crónicas, como diabetes e cardiopatias, por exemplo)”, afirmou.