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Novo hospital de Sintra vai continuar integrado na ULS Amadora-Sintra

O Hospital de Proximidade de Sintra “vai estar integrado” na Unidade de Saúde Local (ULS) Amadora-Sintra e não na futura ULS Cascais-Sintra, como indica a proposta de Orçamento do Estado para 2025, disse fonte do Ministério da Saúde.

21 Outubro 2024
Forever Young com Lusa

“O novo hospital de Sintra vai estar integrado na ULS Amadora-Sintra”, afirmou fonte oficial do gabinete da ministra da Saúde, Ana Paula Martins. A mesma fonte respondeu assim a questões colocadas pela agência Lusa relacionadas com a indicação na proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), de que o Hospital de Proximidade de Sintra venha a integrar a nova ULS Cascais-Sintra e não, como até agora planeado, a ULS Amadora-Sintra.

A fonte oficial confirmou que o Ministério da Saúde pretende criar uma nova ULS para os municípios de Cascais e de Sintra e, embora possa vir a juntar algumas freguesias dos dois concelhos, o Hospital de Proximidade de Sintra continuará como complemento do Hospital Fernando Fonseca e integrado na ULS Amadora-Sintra.

No relatório da proposta de OE2025, entregue no parlamento, refere-se que “ é ambição do Governo, para os municípios de Cascais e de Sintra, criar uma Unidade Local de Saúde que responda às necessidades locais” dos dois municípios, “reorganizando a prestação de cuidados, aproximando os cuidados da população e integrando a nova resposta que passa a existir no Hospital de Proximidade de Sintra”.

A eventual integração do novo hospital de Sintra na nova ULS Cascais-Sintra, em vez da ULS Amadora-Sintra, foi criticada por autarcas do Bloco de Esquerda e da CDU de Sintra, uma vez que o Hospital de Cascais está inserido numa parceria público-privada (PPP) com o grupo espanhol Ribera Salud SA.

Segundo um comunicado da concelhia de Sintra do BE, “não sendo de esperar o fim da parceria público-privada do Hospital de Cascais, a opção de criar esta nova ULS não só abrirá as portas da gestão de ULS ao setor privado como põe em causa a natureza pública da gestão do novo hospital de Sintra”.

Alertando que o novo equipamento “ficará dependente da gestão privada da unidade de Cascais” e “da rede de cuidados primários dos dois concelhos”, os bloquistas consideraram que a decisão baseia-se “num preconceito ideológico relativo aos supostos benefícios da presença de privados no Serviço Nacional de Saúde [SNS] e que contribuirá para a sua desarticulação”.

“Vamos desencadear todas as formas de luta para impedir este roubo aos munícipes de Sintra, pois foi um hospital pago com o dinheiro do município”, afirmou à Lusa o vereador Pedro Ventura.

O autarca da CDU acrescentou ver “com preocupação aquilo que foi um investimento da Câmara Municipal de Sintra, superior a 50 milhões de euros, ser enquadrado numa parceria público-privada”.

Neste caso, o autarca entende que a integração numa PPP “possa contrariar o contrato de cedência, em que está expresso que o equipamento é para ser enquadrado no SNS”.

“É certamente uma violação contratual do que foi deliberado na câmara municipal e na assembleia municipal, que era colocar este equipamento no SNS, ao contrário do que parece estar previsto na proposta do Orçamento do Estado para 2025”, frisou.

O município sintrense transferiu em 29 de junho para a ULS Amadora-Sintra o direito de superfície do futuro hospital de Sintra, assinalando o início da entrega do edifício ao SNS.

O equipamento começou a ser construído em 2021 e ainda está em fase final de obras, mas o presidente da autarquia, Basílio Horta (PS), esperava então que pudesse entrar em funcionamento a partir de outubro.

O município assinou com a ULS Amadora-Sintra o contrato de constituição do direito de superfície do edifício, no Casal da Cavaleira, freguesia de Algueirão-Mem Martins, com a área coberta de 10.500 metros quadrados e descoberta de 49.000 m2.

De acordo com a minuta do contrato a que a Lusa teve acesso, o direito de superfície é constituído por 50 anos, prorrogável por mais 25, e a ULS compromete-se a assegurar os encargos para “instalação e funcionamento do hospital de Sintra”, nomeadamente quanto “aos equipamentos e meios técnicos”.

Numa nota, a Câmara de Sintra, no distrito de Lisboa, referiu que investiu cerca de 49 milhões de euros na construção do novo hospital, para servir 400 mil utentes, e que “cabe ao Estado central a alocação de equipamentos e recursos humanos”.

O novo hospital contará com serviço de ambulatório, consultas externas e exames, unidade de saúde mental, medicina física de reabilitação, central de colheitas e meios complementares de diagnóstico e terapêutica, e terá ainda unidade de cirurgia de ambulatório com bloco de cirurgia e recobro, serviço de urgência básica para cerca 60 mil urgências – cerca de metade das realizadas no Amadora-Sintra –, unidade de convalescença, farmácia, unidade de esterilização e ainda um espaço para ensino e formação.

Fonte oficial da Câmara de Sintra disse à Lusa que Basílio Horta solicitou à ministra da Saúde uma reunião sobre o hospital, antes de assumir qualquer posição acerca de uma eventual ‘privatização’ do novo equipamento.

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