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Opinião: «Após uma doença ou acidente, quem pode e quem quer, tem direito a voltar ao trabalho », Mónica Salazar, diretora do CRPG – Centro de Reabilitação Profissional

Artigo de opinião de Mónica Salazar, Diretora do CRPG – Centro de Reabilitação Profissional, no âmbito do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência.

Tive uma doença. Tive um acidente.

Seguiram-se longos tratamentos, internamentos, dúvidas sobre a minha própria sobrevivência.

Quando tudo parece estar a estabilizar e a minha família e amigos me dizem “o pior já passou”, começo a confrontar-me com o esvaziar dos meus dias. Já não vou com tanta frequência a consultas médicas, tenho sessão de psicologia quinzenalmente e fisioterapia duas vezes por semana. Aliás, se não fossem estas sessões, teria dificuldade em diferenciar os dias da semana do fim de semana.

Vejo a vida das pessoas que me rodeiam no habitual rodopio. As peripécias do dia de trabalho ou na escola invadem o jantar em família. Sinto que não tenho muito a dizer. Penso no trabalho que tinha antes e assolam-me as dúvidas: Será que chegou o momento certo para regressar? Como é que vou dizer que há coisas que não consigo fazer, mas que estou com muita vontade de tentar? Será que vou desapontar os colegas de trabalho? Será que me vou desiludir a mim? Perco-me nos ‘Será que…’ e passa mais um dia, mais uma semana, mais um mês…

 

Este texto não foi produzido por inteligência artificial, mas também não é meu. É de muitas pessoas que, depois de uma doença ou acidente (doença oncológica, fibromialgia, esclerose múltipla, doença de Crohn, acidente vascular cerebral, lesão medular, entre muitas outras) se confrontam com a dificuldade de voltarem ao trabalho.

Quem pode e quem quer, tem direito a voltar ao trabalho. Este regresso ao trabalho não será certamente igual para todos, pois dependerá de aspetos como os impactos físico-funcionais da doença ou do acidente e dos seus tratamentos, da profissão que a pessoa tinha, se no momento está ou não empregada. Voltar ao trabalho pode significar voltar à mesma empresa e para as mesmas tarefas, até ter uma nova profissão, numa nova empresa. Para isso, pode ser necessário desenvolver competências, aprender a fazer as atividades do quotidiano de uma nova maneira, recuperar autoconfiança ou até mesmo re/descobrir um novo propósito para a vida.

Neste caminho, as pessoas não estão sozinhas. Existem serviços de reabilitação profissional, gratuitos, que apoiam as pessoas a reconstruirem os seus projetos de vida, a recuperarem competências, a compensarem limitações, e a voltarem ao trabalho, numa parceria estreita com as entidades empregadoras.

O CRPG – Centro de Reabilitação Profissional, centro de gestão protocolar do Instituto do Emprego e Formação Profissional, IP (IEFP), tem serviços especializados no apoio a pessoas com incapacidades adquiridas durante a vida adulta. Depois de 32 anos em Vila Nova de Gaia, tem agora Delegações em Coimbra e Lisboa, para estar mais próximo das pessoas e dos empregadores.

Muitas pessoas ainda se sentem sozinhas neste caminho de voltar ao trabalho. Como é que podemos mudar esta realidade? Reconhecer que a reabilitação profissional faz parte do processo que se segue a uma doença ou acidente, divulgar os serviços que existem, para que as pessoas lhes possam aceder, e promover contextos de trabalho inclusivos. Contamos consigo?

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