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Opinião: Arritmias Cardíacas. Preservar a qualidade de vida

3 Agosto 2021
Sandra M. Pinto

Associadas a hospitalizações frequentes e à redução da qualidade de vida, as arritmias cardíacas como a Fibrilhação Auricular podem ser controladas através da gestão de comportamentos, da adoção de hábitos saudáveis e medicação.

O diagnóstico precoce é, a par destes, um importante aliado na preservação da qualidade de vida – a deteção atempada de uma arritmia pode prevenir complicações graves e potencialmente fatais como AVCs, insuficiência cardíaca, demência vascular ou depressão, e evitar consequências irreversíveis, como é o caso da morte súbita.

Por Maria Inês Simões, médica de Medicina Interna

A Fibrilhação Auricular é a arritmia cardíaca mais comum em todo o mundo. Estima-se que seja a responsável por 20 a 30% dos acidentes vasculares cerebrais isquémicos. Os números falam por si: em Portugal, a partir dos 50 anos, a prevalência da Fibrilhação Auricular ronda os 2.5%. 10 anos mais tarde, 10% da população já terá desenvolvido esta arritmia. É, por isso, recomendado, que a partir dessa idade se façam rastreios. Um eletrocardiograma ou um Holter poderão ser uma solução pontual, e deverão ser discutidos com o médico assistente, mas no seu quotidiano, qualquer um poderá ser capaz de fazer uma autoavaliação do ritmo cardíaco no punho – um gesto simples e de fácil execução que permite detetar uma eventual descoordenação desse ritmo.

Apesar de muito prevalente, a maioria dos casos de Fibrilhação Auricular é detetada demasiado tarde, – por exemplo depois do primeiro evento cerebrovascular – e de deixar sequelas graves ou permanentes. Assumir o seu controlo é a chave para que, mesmo vivendo com uma patologia como a Fibrilhação Auricular se possa manter uma boa qualidade de vida.

A partir dos 50 anos, e sobretudo depois dos 65, devemos ter atenção a sinais como palpitações, pulsação rápida ou irregular. O aparecimento de tonturas, sensação de desmaio ou estado confusional, dificuldade em respirar, cansaço ou sensação de aperto no peito, também podem significar a existência desta arritmia.

Paralelamente, devemos fazer uma avaliação regular do ritmo cardíaco e controlar parâmetros como o peso, a tensão arterial ou o nível de colesterol. Devemos ter, também, particular atenção a co-morbilidades que potenciam o aparecimento de arritmias, como é o caso da Diabetes, da Hipertensão Arterial, da Doença Renal, da Apneia do Sono ou da Obesidade.

Mas nem tudo são más notícias. A Fibrilhação Auricular pode ser controlada através da alteração de hábitos de vida e os seus efeitos secundários principais através de terapêutica anticoagulante. Tal como na maior parte dos países europeus, em Portugal, na maioria dos casos recomendam-se os Novos Anticoagulantes Orais, também conhecidos por NOAC. O cumprimento da terapêutica é fundamental. Por isso, qualquer alteração deverá ser validada pelo seu médico – em caso de dúvida, fale com ele. Juntos, chegarão à solução que melhor se adequa ao seu caso.

Como controlar o ritmo cardíaco?

  • Auto-avaliação através da avaliação do pulso
  • Redução ou eliminação de fatores e comportamentos de risco
  • Atenção aos sinais – palpitações e pulsação rápida e irregular
  • Cumprimento dos conselhos médicos e da medicação recomendada
  • Controlo de co-morbilidades
  • Praticar exercício físico regularmente

 

 

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