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Osteoporose: doença afeta 500 milhões de pessoas no mundo

20 Outubro 2024
Sandra M. Pinto

A propósito do Dia Mundial da Osteoporose, que se assinala hoje a campanha global “Say No to fragile bones” pretende alertar para a importância do diagnóstico atempado desta doença, que afeta 500 milhões de pessoas em todo o mundo.

“Say no to fragile bones”, ou em português “Diga Não aos ossos frágeis”, é o mote da campanha global deste ano, que pretende incentivar a população a valorizar e proteger os seus ossos. No âmbito do Dia Mundial da Osteoporose,  também a campanha portuguesa  ‘Olhe pelas Suas Costas’ pretende facilitar o acesso a informação credível e legítimo  sobre a patologia da Coluna Vertebral, relembrando a população da importância de cuidar da saúde dos seus ossos e de procurar ajuda médica, se necessário.

A osteoporose é muitas vezes designada por “doença silenciosa” porque a maioria das pessoas não sabe que tem a doença até ao momento em que sofre uma fratura no contexto de um pequeno traumatismo (fraturas de fragilidade), o que a torna largamente subdiagnosticada e subtratada.

Milhões de pessoas com elevado risco de fraturas ósseas continuam a desconhecer a doença,  sendo expostas a lesões graves e perda de qualidade de vida. Cerca de 80% das pessoas com fraturas por fragilidade não são diagnosticadas, nem tratadas para a osteoporose. Apesar desta doença estar na origem da patologia, apenas 1/3 das fraturas vertebrais é identificada clinicamente.

A osteoporose é responsável por mais dias de hospitalização em mulheres do que o cancro da mama, enfarte ou diabetes. Já nos homens, o risco de fratura é 27% superior ao de cancro da próstata. Estima-se ainda que, até 2050, a incidência mundial de fraturas da anca, nos homens, aumente 310% e nas mulheres 240%, em relação a 1990.

As fraturas vertebrais podem provocar dores nas costas, perda de altura, deformidade, imobilidade, aumento do número de dias de cama e redução da função pulmonar. Sabe-se também que o risco de sofrer outra fratura é particularmente elevado nos primeiros dois anos após uma fratura inicial.

“Para prevenir fraturas, é importante realizar exames de rastreio regularmente, adotar uma dieta rica em cálcio e vitamina D, fazer caminhadas e praticar atividade física regularmente. Estes são essenciais para o fortalecimento dos ossos e dos músculos. Mulheres na pós-menopausa, que são especialmente vulneráveis à perda de massa óssea, devem dar particular atenção à prevenção e consultar um médico para uma avaliação da saúde óssea. Além disso, pessoas com mais de 50 anos e que apresentem um ou mais fatores de risco também devem procurar aconselhamento médico,” reforça Rui Duarte, médico ortopedista e coordenador da campanha ‘Olhe pelas Suas Costas’.

Para mais informações sobre a osteoporose ou outras patologias da coluna, visite: www.olhepelassuascostas.pt.