Além dos dados da pesquisa, oriunda da Finlândia, a Associação Norte-Americana para o Estudo da Diabetes (ADA) destaca, também, a capacidade do ovo em diminuir os níveis de açúcar do sangue. Contudo, recomenda um consumo reduzido a três ovos por semana, para quem já sofre de diabetes, além de fazer uma advertência para que não se fritem em manteiga ou outros óleos prejudiciais para a saúde.
Com efeito, o ovo é um alimento com muitos nutrientes, rico em potássio, que é ideal para a manutenção da saúde cardiovascular e que regula os níveis de sódio no organismo. O seu alto teor de proteína e o facto de ter poucos hidratos de carbono na sua composição, além da sua lenta digestão, impedem que os índices de açúcar subam para níveis perigosos para a saúde.
Manter os níveis de açúcar no sangue regulados é uma condição importante na diabetes, pois é um problema relativo à produção de insulina. Porém, outra vantagem do ovo, para os diabéticos particularmente, é a presença da biotina, uma substância benéfica para a produção da hormona que ajuda a estabilizar a glucose ou açúcar na corrente sanguínea.
Todavia, o ponto mais controverso desta pesquisa prende-se com a existência de membros da comunidade científica, que falam da contribuição do ovo para o aumento perigoso do colesterol.