<br><br><div align="center"><!-- Revive Adserver Asynchronous JS Tag - Generated with Revive Adserver v5.5.0 -->
<ins data-revive-zoneid="25" data-revive-id="6815d0835407c893664ca86cfa7b90d8"></ins>
<script async src="//com.multipublicacoes.pt/ads/www/delivery/asyncjs.php"></script></div>
Partilhar

Parece mentira mas é verdade: 5 destinos turísticos onde as mulheres não podem entrar (muitos são Património Mundial da UNESCO)

20 Junho 2024
Sandra M. Pinto

Ao escolher o próximo destino de férias em alguns lugares as mulheres precisam de levar em consideração se sua entrada é permitida.

Parece absurdo pensar que, em pleno século XXI, o género pode definir onde se é autorizada ou não a entrar, mas há espaços em que isso é considerado normal, seja por aspetos relacionados com a cultura ou com a religiosidade.

O que talvez torne a situação mais esquisita é que grande parte dos destinos proibidos são Património Mundial da UNESCO.

1. Comunidade Monástica do Monte Athos (Grécia)

Patrimônio Mundial da UNESCO, o Monte Athos proíbe entrada de mulheres por questões religiosas. (Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)

Património Mundial da UNESCO desde 1988, o Monte Athos é composto por uma comunidade de cerca de 20 mosteiros ortodoxos orientais. Durante mais de um milénio, peregrinos e monges cristãos ortodoxos reúnem-se aqui e nos seus arredores, localizados na península norte da Grécia. Conhecida como “Montanha Sagrada”, o espaço é fechado à entrada de mulheres e a qualquer animal fêmea, com exceção de gatas, desde o ano de 1046.

De acordo com as tradições locais, as mulheres dificultariam que os monges mantivessem seus votos de celibato. Sob a perspetiva religiosa, a tradição ortodoxa prega que o Monte Athos pertence à Virgem Maria e, por isso, seu solo sagrado não deve ser visitado por nenhuma outra mulher.

2. Monte Omine (Japão)

(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)

Proibidas de entrar no Monte Omine há mais de mil anos, as mulheres contestam o impedimento e solicitam junto ao governo local o fim dessa ordem. Esse afastamento possui ligação com a menstruação, ilegal em rituais, e com uma suposta distração que representariam aos peregrinos do sexo masculino.

3. Herbertstrasse, Hamburgo (Alemanha)

(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)

Herbertstrasse é nome de uma pequena rua na cidade alemã de Hamburgo em que mulheres não podem entrar – a não ser que sejam trabalhadoras do sexo. O local fica numa região conhecida como distrito da luz vermelha, uma das mais famosas do mundo. A Herbertstrasse é uma pequena rua lateral, repleta de luzes de néon e janelas em que as prostitutas se exibem seminuas.

O acesso é feito passando por uma barreira metálica em que a entrada de mulheres é terminantemente proibida. Esse movimento começou em 1933, quando os nazis chegaram ao poder, como uma estratégia para controlar o trabalho sexual e o vício em bebidas, isolando quem fosse contra a moral dos alemães comuns.

4. Parque Nacional Band-e-Amir (Afeganistão)

(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)

Parque Nacional Band-e-Amir, no Afeganistão, é uma espécie de Grand Canyon no Oriente Médio. Localizado na província de Bamiyan, é o primeiro parque do género no país, formado por 320 quilómetros de lagos, penhascos e represas naturais. Mas toda essa beleza não pode ser vista por mulheres desde que os talibãs regressaram ao poder no Afeganistão em 2021.

O parque é proibido para as mulheres porque, segundo o novo governo, elas violaram leis sobre “modéstia”.

5. Ilha de Okinoshima (Japão)

(Fonte: Wikimedia Commons / Reprodução)

Quem vê a Ilha de Okinoshima do alto nem imagina que aquele local, que guarda três santuários dedicados às deusas do mar, proíbe a entrada de mulheres. Parece um contrassenso, já que durante mais de mil anos os peregrinos que iam à ilha levavam presentes, como espelhos, moedas e anéis de ouro para homenagear as deusas.

Património Mundial da UNESCO, a ilha é administrada por sacerdotes xintoístas, que só permitem a entrada de homens após eles se banharem na água do mar. Os responsáveis explicam que a proibição de acesso às mulheres é por questões de segurança, em virtude dos perigos que a ilha guarda.