Perfecionismo. 5 questões que ajudam a perceber melhor os perigos associados

Ninguém é perfeito, mas todos podemos melhorar.

Praticamente todos queremos ser melhores e evoluir. Procuramos oportunidades, ensinamentos, conselhos que nos ajudem a atingir sucesso. Trabalhamos diariamente com esse desejo. Infelizmente algumas pessoas seguem, no entanto, os standards irreais de perfeição.

Não aceitam a possibilidade de errar, não conseguem aceitar que não atingem sempre os níveis máximos de execução. Com o tempo, este tipo de mentalidade promove uma enorme ansiedade e aumenta o risco de depressão. A nossa mente fica repleta de pensamentos negativos e de comentários críticos.

É fundamental saber quebrar este ciclo e conseguir viver de uma forma mais ajustada. Podemos sempre ter a ambição de ser melhores, mas não podemos arruinar a nossa autoestima pelo caminho.

Eis algumas questões que deve considerar.

 

  1. O seu perfeccionismo está a ajudar ou a piorar a sua vida?

Temos tendência para acreditar que as nossas altas expectativas vão motivar-nos a trabalhar mais, no entanto um excesso de perfeccionismo pode atrapalhar esta questão. Sempre que um novo desafio surge, a possibilidade de podermos não ser os melhores faz com que percamos algum entusiasmo e nos tornemos mais ansiosos, stressados. Acabamos por ter tanto receio de falhar que nem experimentamos algo novo ou desafiante. Isto pode paralisar o nosso crescimento pessoal e profissional.

 

  1. Sente-se orgulho do seu perfeccionismo?

Muitas pessoas parecem sentir um estranho e secreto orgulho por saberem que são tão perfeccionistas. Acreditam que não são como os outros, pois não querem ser medíocres. Como tal, continuam a estabelecer metas e objetivos altamente irrealistas. Será que faz sentido ter orgulho em algo que apenas o faz sentir miserável?

 

  1. A diferença entre padrões elevados e o perfeccionismo

Um caso de perfeccionismo pouco saudável manifesta-se através de alguns tipos de pensamentos. “Os meus objetivos são tão altos que nunca os irei alcançar”, “não consigo aceitar a ideia de poder cometer erros”, “nada do que faço acaba por ser verdadeiramente gratificante”. Todavia é possível ter padrões e expectativas elevadas de uma forma mais saudável. Experimente aceitar o desafio de tentar fazer algo exigente, sabendo que pode falhar. Aceite a possibilidade de errar e entusiasme-se com a possibilidade de atingir sucesso.

 

  1. Todos cometemos erros

As pessoas mais bem-sucedidas estão constantemente a cometer erros. O seu sucesso passa por não perder o entusiasmo cada vez que algo corre menos bem. Todos iremos falhar. O fundamental é garantir que aprendemos com essa experiência e que evitamos sentirmo-nos pior por causa disso.

 

  1. Os seus erros são aprendizagens; não motivos de arrependimento

É habitual passarmos muito tempo a refletir sobre todos os nossos erros. Sobre tudo aquilo que não fizemos ou escrevemos tão bem. Sentimo-nos mal e entramos numa “espiral” de pensamento algo negativa e obsessiva. Tente antes encarar as suas falhas como oportunidades de aprendizagem. Quanto mais errar mais irá perceber o que tem que mudar para alcançar sucesso. Esta é uma perspetiva bem mais saudável e produtiva.

 

 

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