A petição, lançada em meados de abril, recolheu em mês e meio o apoio de mais de 8.000 signatários de todo o país, que apelam à criação de uma Rede Pública de Lares com mensalidades acessíveis aos reformados e ao reforço das valências da rede de equipamentos e serviços de apoio à terceira idade.
Em comunicado, a MURPI salienta a falta em Portugal de lares residenciais com condições condignas, lembrando a necessidade de medidas destinadas à residência de pessoas idosas que vivem numa situação de dependência e sem apoio para poderem continuar a viver nas suas casas.
“É uma carência que se agrava no plano nacional e que mobilizou milhares de pessoas à volta desta petição”, destaca a confederação, explicando que a entrega hoje da petição na Assembleia da República não significa o fim da luta pelo direito a lares públicos acessíveis.
“Não damos como terminado este trabalho, muito antes pelo contrário, manteremos o contacto com todos os que quiserem aderir”, anuncia no documento.
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