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Sabe até que ponto o olfato influencia a sua memória?

3 Fevereiro 2023
Sandra M. Pinto

Se não acredita nós explicamos.

Num mundo onde praticamente tudo tem cheiro, esse sentido tem o poder de decifrar mensagens químicas das quais depende a nossa própria sobrevivência. Além disso, é graças ao olfato, um aliado do paladar, que sentimos a diferença de sabores quando nos alimentamos.

Observando o comportamento dos bebes, os cientistas concluíram que a partir da primeira semana de vida, eles já reconhecem o cheiro da mãe, antes mesmo de conseguir vê-la. Os bebes já nascem com toda a estrutura nasal pronta, enquanto os demais sentidos só vão funcionar perfeitamente depois de alguns dias e semanas de vida.

Cada pessoa têm uma espécie de combinação final de todas as substâncias odoríferas que depois são libertadas através da pele. E os adultos também reconhecem o odor de outras pessoas. Cientistas italianos descobriram que um dos primeiros sinais do final de um romance é quando um dos parceiros passa a não suportar o cheiro do outro, um aroma muito sutil, envolvido por perfumes e desodorizantes, e que necessita de muita intimidade para ser captado pelo nariz humano.

Qualquer pessoa percebe melhor o aroma quando está mais perto da hora de comer, e isso faz com que sinta o cheiro da comida de longe. Quando isso acontece, o cérebro manda uma mensagem para o estômago produzir sucos gástricos. É assim que as glândulas salivares entram em ação deixando as pessoas com a famosa água na boca.

As papilas gustativas da língua, que sentem o gosto dos alimentos, identificam os quatro sabores básicos: amargo, azedo, doce e salgado. Mas é quando se expira que o fluxo de ar, que passa pela garganta, capta as moléculas odoríferas do alimento que está a ser mastigado. O cérebro junta as informações das papilas gustativas com as do olfato dando origem ao paladar.

De facto, a  ciência ainda não sabe explicar essa relação, mas especialistas acreditam que  para reconhecer qualquer coisa o cérebro puxe do seu arquivo um facto do passado. É comum que algum aroma esteja ligado a algo que reproduza associações com momentos do passado, como o aroma da chuva ou de um bolo do lanche da tarde preparado pela avó.