palavra fome é o nome dado à sensação fisiológica que faz com que o corpo demonstre que precisa de alimento para manter as atividades necessárias à vida.
Já o apetite é um fenómeno instintivo, a famosa vontade de comer. Com ele vem o impulso, a motivação para nos alimentarmos.
A fome pode apresentar-se de diferentes maneiras.
Fome orgânica ou fisiológica
Essa é a chamada fome “real”, aquela que surge da própria necessidade de ingestão de nutrientes para o organismo. Ela não vem acompanhada de aspetos emocionais e não tem o mesmo ritmo nem o mesmo tamanho para todos.
Neste tipo de fome, as particularidades genéticas e ambientais fazem a diferença. Para quem não tem nenhum transtorno alimentar ou doença metabólica, ela pode ser identificada por um desconforto gástrico, aquela famosa sensação de estômago roncando.
Fome Social
Uma mesa cheia de amigos, uma reunião social após um dia longo de trabalho, uma festa de aniversário, todos estes momentos são “palcos” da chamada fome social.
Esse tipo de fome induz a comer mesmo quando pode ter acabado de se alimentar. Geralmente ela é saciada com alimentos pouco nutritivos.
Fome específica
Esse tipo de fome aparece quando se procura algo de específico para comer. Esse é um aspecto da fome fisiológica, mas está ligado também à emocional. Vai além da necessidade de comer, tem ligação também com a vontade.
Geralmente, envolve os alimentos preferidos da pessoa ou que não são consumidos há muito tempo.
Fome emocional
Muitas pessoas procuram uma compensação quando se alimentam.
Quando o ato de comer envolve uma situação emocional específica, seja boa ou má, chamamos de fome emocional. Muitas vezes, esse tipo de fome está ligada a situações de ansiedade, angústia, depressão ou, até mesmo, alegria extrema.
Fome situacional
Quando passa em frente a uma pastelaria e vê aqueles bolos, sorvetes e tortas, a fome surge.
Essa é a fome situacional, aparece sem estar necessariamente ligada à fome fisiológica ou emocional. É algo do momento.