Este aumento, representa uma subida de 40 euros face ao valor atual, afastando-se do ritmo mais acelerado observado nos últimos anos.
O ‘Negócios’ recorda que a meta do Governo liderado por Luís Montenegro mantém-se em atingir os 1.000 euros até 2028, o que exigiria subidas anuais de 45 euros.
Esta desaceleração contrasta com os aumentos anteriores, que rondaram os 8%, impulsionados pela escalada da inflação. Em 2023, o salário mínimo subiu 7,8%, e neste ano a subida foi de 7,9%, refletindo uma tentativa de recuperar o poder de compra perdido face à inflação. No entanto, a previsão de inflação de 2% para 2025 aponta para um ganho real nos rendimentos dos trabalhadores, apesar da subida mais modesta.
A evolução dos salários está a ser acompanhada pelo impacto no PIB, com o objetivo de aumentar o peso dos rendimentos na economia. A meta estabelecida é de que os salários representem 48,3% do PIB até 2026, um valor que, em 2023, se fixou nos 47,1%, ainda abaixo da média da Zona Euro.