Se deseja alcançar a independência financeira há certas coisas que deve ter em mente. São estas

Segundo o último ranking do Banco Central Europeu, de 2020, a literacia financeira dos portugueses está em último lugar, entre os 19 países da zona euro. Tendo em conta a presença da inflação no quotidiano de todos e o aumento das preocupações com o dinheiro, aumenta o desejo de querer  alcançar a independência financeira, mas são vários os desafios que é preciso superar.

A independência financeira pode ter diferentes significados para diferentes pessoas. Alguns pensam numa reforma antecipada, outros procuram a liberdade de não trabalhar durante determinados períodos ao longo do ano e há ainda quem queira juntar o valor suficiente para conseguir comprar uma casa ou abrir uma empresa.

Seja qual for a finalidade, existem estratégias que podem ajudar a conseguir atingir objetivos. A Goparity, plataforma de investimento colaborativo, apresenta cinco dicas neste sentido.

1. Estabelecer metas: A organização é um fator primordial para alcançar a liberdade financeira. Antes de mais, é essencial perceber quais são os principais objetivos a curto, médio e longo prazo e estabelecer metas alcançáveis e relevantes de acordo com a situação financeira atual e com aquela a que se quer chegar. Se conhecer bem as motivações, será mais fácil definir o caminho a seguir e fazer investimentos mais conscientes.

2. Fazer um plano de despesas: Fazer o registo do somatório das despesas que se espera ter ao longo do mês, desde arrendamento, transporte e alimentação até eletricidade, gás e água, bem como outros gastos considerados essenciais, pode ajudar a uma melhor visualização e identificação das áreas onde é possível economizar e, consequentemente, apoiar na redução dos encargos financeiros.

3. Ter um fundo de emergência: Imprevistos acontecem e é fundamental estar preparado para lidar com possíveis situações que fogem ao controlo e ao planeado. Por isso, se possível, o ideal será manter um fundo de emergência que cubra entre três e seis meses das despesas recorrentes. Este pé-de-meia trará segurança e ajudará a mitigar os riscos associados.

4. Investir com foco no longo prazo: O dinheiro parado numa conta bancária acaba por ir perdendo o seu valor, pelo que apostar em investimentos para conseguir capitalizar as poupanças e consequentemente reduzir o esforço mensal de poupar pode ser uma opção a colocar em cima da mesa. Existem cada vez mais plataformas de investimento e cada vez mais pessoas a rentabilizar e aumentar as suas poupanças desta forma.

5. Investir em literacia financeira: O acesso a informação, desde notícias a artigos e estudos, é cada vez mais simples, pelo que, hoje em dia, é possível ficar a saber mais sobre finanças pessoais sem ter de sair de casa. Recorrer ao apoio de profissionais da área, através de conferências, meetups e webinares, pode contribuir para a aquisição de novos conhecimentos e maior compreensão em relação à gestão das finanças pessoais. Não se esqueça que é importante saber filtrar conteúdos disponíveis online, evite promessas mágicas de enriquecimento rápido e sempre que possível procure criadores de conteúdo com certificações na área das finanças.