Seja em casa, no trabalho, no ginásio ou noutro lugar qualquer, continuar a utilizar a mesma garrafa parece ser uma ideia económica e prática, que ajuda o meio ambiente. Mas de acordo com alguns estudos, os especialistas defendem que fazê-lo não boa ideia. Tudo porque ao reutilizar uma garrafa de plástico pode estar a por a sua saúde em risco.
Apesar de parecer ser um objeto inofensivo, a garrafa de plástico esconde uma série de complicações pouco conhecidas e divulgadas.
Inúmeras pesquisas científicas destacam os perigos associados à reutilização de garrafas de água de plástico, sendo que o motivo principal é que as microfissuras, imperceptíveis a olho nu, se desenvolvem no interior das garrafas depois da primeira utilização.
Essas pequenas fissuras criam um ambiente propício para a proliferação de micróbios e fungos perigosos, incluindo o norovírus, bastante preocupante devido à facilidade de contágio. A contaminação por ele acarreta sintomas muito desagradáveis, como como náuseas, vómitos e diarreia.
Um estudo divulgado no Canadian Journal of Public Health revelou que quase dois terços das garrafas de água reutilizadas por crianças em idade escolar estavam contaminadas por esse vírus, com concentrações muito superiores ao considerado seguro. E a higienização das garrafas, mesmo utilizando água e sabão, não elimina completamente esses germes.
Alguns estudos indicam que os microrganismos podem retomar o seu processo de multiplicação poucos minutos depois da lavagem.
Além disso, a frequência no uso e na lavagem também impacta essa proliferação, pois compromete a integridade do próprio plástico, especialmente quando as garrafas são lavadas com água quente.
Esse processo pode resultar na libertação de substâncias químicas prejudiciais.
A resposta é trocar as garrafas de plástico reutilizáveis por garrafas de metal, especialmente criadas para uso repetido.
As garrafas de metal eliminam os perigos relacionados com as microfissuras e à contaminação por micróbios