O problema do atum enlatado pode estar na quantidade de mercúrio na sua composição, que pode provocar reações adversas no sistema nervoso.
Mas as opiniões dos especialistas divergem no tema.
O site The Spruce refere que «o atum enlatado contém menos mercúrio do que o peixe fresco ou congelado, já que, geralmente, o peixe menor, que acumula menos mercúrio, costuma ser enlatado e o peixe maior, que concentra uma quantidade maior do metal, é utilizado para fazer os filetes de atum».
Na verdade, isso não é necessariamente verdade, pois o mercúrio não está presente em todas as espécies de atum. Os tipos de atum que contêm mercúrio são o albacora, o amarelo e o patudo.
Há quem recomende optar pelo atum em óleo, para auxiliar na eliminação de metais pesados presentes tanto no peixe quanto na embalagem.
Quando o peixe é enlatado com água, se houver presença de metais, eles ficam depositados nele e, durante o consumo, entram em contato com o organismo. Em contrapartida, a opção em óleo é ideal, pois o óleo será descartado e, com ele, os metais também. Portanto, é importante retirar o óleo antes de consumir.
Este tipo de embalagem impede a entrada e a saída de oxigénio e, assim, evita o risco de oxidação – uma reação química que altera a cor e o sabor do alimento. No atum em óleo, por causa da gordura, essa proteção é ainda maior.
A verdade é que o atum em lata apresenta benefícios para a saúde cardiovascular e para manutenção dos níveis do bom colesterol (HDL), além de prevenir que o colesterol mau (LDL) seja armazenado nas artérias.