A Síndrome de Alice no País das Maravilhas é um distúrbio neurológico caracterizado por breves episódios de perceções distorcidas da imagem corporal e do tamanho, distância, forma ou relações espaciais dos objetos, bem como ao longo do tempo.
Esse distúrbio foi descrito no contexto de enxaquecas, epilepsia, lesões cerebrais, infeções virais e associado a medicamentos.
Em 1955, o psiquiatra inglês John Todd batizou essa estranha doença de Síndrome de Alice no País das Maravilhas em homenagem à personagem do livro.
Existem três tipos de Síndrome de Alice no País das Maravilhas
Tipo A
A pessoa pode sentir que o tamanho das suas partes do corpo está a mudar.
Tipo B
A pessoa pode experimentar distorções preceptivas relacionadas com o seu ambiente, onde os objetos à sua volta podem parecer muito grandes (macropsia) ou muito pequenos (micropsia), muito próximos (pelopsia) ou muito distantes (teleopsia).
Tipo C
A pessoa pode experimentar distorções da perceção visual sobre si mesmas e sobre o ambiente.
Sintomas
Podem frequentemente sofrer de paranoia como resultado de distúrbios na perceção do som. Isso pode incluir a amplificação de sons suaves ou a má interpretação de sons comuns.
O sujeito afetado por esse distúrbio pode perder a noção do tempo, problema semelhante à falta de perspetive espacial. Além disso, o tempo parece passar muito devagar. Ao mesmo tempo, a falta de perspetiva espacial e temporal leva a uma sensação distorcida de velocidade.